PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM do Governo de União promete instalar seu gabinete em Tripoli
Tripoli, Líbia (PANA) – Fayez al-Sarraj, presidente do Conselho Presidencial do Governo de União na Líbia, saído do acordo político facilitado pelas Nações Unidas, anunciou que o seu gabinete vai instalar-se nos próximos dias em Tripoli onde ele iniciará o seu trabalho, apesar das ameaças do Governo paralelo de “Fajr Libya”, que controla a capital líbia.
Numa entrevista quinta-feira à noite à cadeia « Libya TV », al-Sarrah indicou igualmente que um acordo foi concluído para que unidades da Polícia, das forças armadas de Tripoli e das Nações Unidas protejam os ministros deste Governo e garantam a sua deslocação a Tripoli.
O chefe do Governo de « Salvação Nacional », não reconhecido pela comunidade internacional e que controla a capital líbia, Khalifa Ghwell, ameaçou deter o presidente e os membros do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional, se eles vierem a Tripoli.
Segundo ele, o Governo de União Nacional « não tem a legitimidade necessária para exercer a partir de Tripoli, e não pode transferir o poder para um Governo que não beneficia do apoio do Congresso Nacional Geral (CNG) ».
O Conselho Presidencial proclamou, com base na declaração dos 100 deputados que o apoiaram, a sua entrada em função oficial.
Ele apelou às « instituições soberanas e aos poderes públicos líbios, em particular as instituições financeiras formais, para começar a comunicar imediatamente com o Governo de União Nacional a fim de criar as disposições e os mecanismos necessários para entregar o poder pacificamente e de forma ordenada ».
O Conselho Presidencial pediu à comunidade internacional e às organizações internacionais e regionais, nomeadamente as Nações Unidas, a Liga dos Estados Árabes (LEA), a Organização da Conferência Islâmica (OCI), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), «para cessar de negociar com qualquer outro poder executivo não tutelado pelo Governo de União Nacional ».
O Governo de União goza de vasto apoio tanto no interior do país, onde os Líbios, cansados de mais de cinco anos de confrontos armados e de caos, querem apenas a paz e na estabilidade, como a nível externo com um largo impulso de solidariedade dos países vizinhos, das potências ocidentais das quais os Estados Unidos e as organizações regionais e continentais.
A ascensão do « Daech » (Estado Islâmico) na Líbia e os riscos de desestabilização da região e no mundo provocaram um clima favorável a este apoio ao Governo de União na Líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 18março2016
Numa entrevista quinta-feira à noite à cadeia « Libya TV », al-Sarrah indicou igualmente que um acordo foi concluído para que unidades da Polícia, das forças armadas de Tripoli e das Nações Unidas protejam os ministros deste Governo e garantam a sua deslocação a Tripoli.
O chefe do Governo de « Salvação Nacional », não reconhecido pela comunidade internacional e que controla a capital líbia, Khalifa Ghwell, ameaçou deter o presidente e os membros do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional, se eles vierem a Tripoli.
Segundo ele, o Governo de União Nacional « não tem a legitimidade necessária para exercer a partir de Tripoli, e não pode transferir o poder para um Governo que não beneficia do apoio do Congresso Nacional Geral (CNG) ».
O Conselho Presidencial proclamou, com base na declaração dos 100 deputados que o apoiaram, a sua entrada em função oficial.
Ele apelou às « instituições soberanas e aos poderes públicos líbios, em particular as instituições financeiras formais, para começar a comunicar imediatamente com o Governo de União Nacional a fim de criar as disposições e os mecanismos necessários para entregar o poder pacificamente e de forma ordenada ».
O Conselho Presidencial pediu à comunidade internacional e às organizações internacionais e regionais, nomeadamente as Nações Unidas, a Liga dos Estados Árabes (LEA), a Organização da Conferência Islâmica (OCI), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), «para cessar de negociar com qualquer outro poder executivo não tutelado pelo Governo de União Nacional ».
O Governo de União goza de vasto apoio tanto no interior do país, onde os Líbios, cansados de mais de cinco anos de confrontos armados e de caos, querem apenas a paz e na estabilidade, como a nível externo com um largo impulso de solidariedade dos países vizinhos, das potências ocidentais das quais os Estados Unidos e as organizações regionais e continentais.
A ascensão do « Daech » (Estado Islâmico) na Líbia e os riscos de desestabilização da região e no mundo provocaram um clima favorável a este apoio ao Governo de União na Líbia.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 18março2016