PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM considera “instabilidade social” fatal para Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Primeiro-ministro (PM) cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou, quarta-feira, que a ocorrência de uma eventual situação de instabilidade social, neste momento, será fatal para um pequeno país como Cabo Verde, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
O chefe do Governo cabo-verdiano reagia a um relatório do Economist Intelligence Unit (EIU) divulgado nesta quarta-feira e que aponte para um risco crescente de tensões sociais no país face à elevada taxa de desemprego, ao enfraquecimento da economia e à queda das receitas das remessas dos emigrantes.
"Temos todos de estar conscientes do momento que estamos a atravessar, termos capacidade de diálogo, de negociação, de estabelecimento de canais de colaboração e de uma forte colaboração", advertiu José Maria Neves.
Ele considera que, pela dimensão da crise que afeta o mundo, a maior nestes últimos 75 anos, e pelos fortes impactos que ela pode causar numa economia exposta e vulnerável a choques externos, como a de Cabo Verde, “o crescimento, por mais pequeno que sej,a é bastante importante”.
Neste sentido, ele realça a necessidade de os partidos políticos, parceiros sociais e a sociedade civil tudo fazerem para propiciar o crescimento da economia que, de acordo com a previsão do EIU, vai cair para 3 porcento em 2013, voltando a subir, em 2014, para 3,2 porcento.
O chefe do Governo cabo-verdiano disse que, graça ao diálogo que tem sido levado a cabo com os sindicados e o patronato no seio do Conselho de Concertação Social, foi assinado um acordo de concertação estratégica para a atual legislatura que termina em 2016.
Foi também estabelecido, pela primeira vez em Cabo Verde, um salario mínimo nacional de 11 mil escudos (99,70 euros).
O relatório do Economist fala em aumento do risco de tensões sociais mas prevê que Cabo Verde se manterá entre os países mais estáveis de África nos próximos dois anos.
-0– PANA CS/DD 04jul2013
O chefe do Governo cabo-verdiano reagia a um relatório do Economist Intelligence Unit (EIU) divulgado nesta quarta-feira e que aponte para um risco crescente de tensões sociais no país face à elevada taxa de desemprego, ao enfraquecimento da economia e à queda das receitas das remessas dos emigrantes.
"Temos todos de estar conscientes do momento que estamos a atravessar, termos capacidade de diálogo, de negociação, de estabelecimento de canais de colaboração e de uma forte colaboração", advertiu José Maria Neves.
Ele considera que, pela dimensão da crise que afeta o mundo, a maior nestes últimos 75 anos, e pelos fortes impactos que ela pode causar numa economia exposta e vulnerável a choques externos, como a de Cabo Verde, “o crescimento, por mais pequeno que sej,a é bastante importante”.
Neste sentido, ele realça a necessidade de os partidos políticos, parceiros sociais e a sociedade civil tudo fazerem para propiciar o crescimento da economia que, de acordo com a previsão do EIU, vai cair para 3 porcento em 2013, voltando a subir, em 2014, para 3,2 porcento.
O chefe do Governo cabo-verdiano disse que, graça ao diálogo que tem sido levado a cabo com os sindicados e o patronato no seio do Conselho de Concertação Social, foi assinado um acordo de concertação estratégica para a atual legislatura que termina em 2016.
Foi também estabelecido, pela primeira vez em Cabo Verde, um salario mínimo nacional de 11 mil escudos (99,70 euros).
O relatório do Economist fala em aumento do risco de tensões sociais mas prevê que Cabo Verde se manterá entre os países mais estáveis de África nos próximos dois anos.
-0– PANA CS/DD 04jul2013