PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM considera greve na Polícia em Cabo Verde “atentado" ao Estado de Direito Democrático
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, classificou a greve de três dias registada na Polícia Nacional (PN) como “quase que um verdadeiro atentado ao Estado de Direito Democrático”.
No entender de Ulisses Correia e Silva, tratou-se de um atentado uma vez que os grevistas desrespeitaram a requisição civil e participaram em manifestações e confrontações ilegais.
Reagindo pela primeira vez à greve desencadeada pelo Sindicado Nacional da Polícia (SINAPOL), o primeiro-ministro sentenciou que “não é admissível” que fenómenos deste tipo aconteçam em Cabo Verde, porque "as forças policiais existem para manter a segurança da população e do património dos cidadãos e a boa imagem da segurança do país".
“Nós iremos tomar todas as medidas para responsabilizar aqueles que violaram e confrontaram, de forma muito clara, a lei da requisição civil e das manifestações”, advertiu.
Garantiu que o seu Governo "não dialoga sob pressão, chantagem e muito menos sob violação de regras” a que se devem conformar as forças policiais num Estado de Direito e Democrático.
Contrariando as versões do SINAPOL que dão conta da adesão “extraordinária” dos efetivos, o chefe do Governo cabo-verdiano disse que a maioria dos efetivos da Policia Nacional “não fizeram a greve e estiveram do lado da lei, respeitando o seu papel”.
Ele reafirmou que aqueles que “violaram, confrontaram e tentaram colocar o país numa situação de dificuldade vão ter que responder".
Indicou que, face à gravidade da situação, ele está aberto para refletir e abordar os Cabo-verdianos de modo a que medidas sejam tomadas e que podem ser pela revisão da legislação ou da Constituição quanto ao direito da Polícia a realizar greves.
Ulisses Correia e Silva não comentou a informação avançada pelo diretor nacional da Polícia Nacional, Emanuel Moreno, segundo a qual a criminalidade baixou no país durante os três dias de greve, preferindo salientar que o essencial era fazer com que os cidadãos se sentissem seguros e que a imagem do país não fosse afetada, o que, segundo ele, foi conseguido.
“Se houve tentativa de beliscar o Governo ou atingir a segurança do país não se conseguiu e, portanto, temos que perguntar que motivos outros estão por detrás desta greve”, questionou o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Garantiu que o Governo tem estado a trabalhar para atender as reivindicações espelhadas no memorando de entendimento assinado com o SINAPOL, e tem feito esforços para melhorar as condições remuneratórias e os meios e equipamentos de funcionamento da Polícia Nacional.
O Governo continua a manter confiança na estrutura de comando da PN e no ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, cuja demissão foi pedida pelos grevistas durante as manifestações de rua que aconteceram um pouco por todo o país, disse.
-0- PANA CS/IZ 31dez2017
No entender de Ulisses Correia e Silva, tratou-se de um atentado uma vez que os grevistas desrespeitaram a requisição civil e participaram em manifestações e confrontações ilegais.
Reagindo pela primeira vez à greve desencadeada pelo Sindicado Nacional da Polícia (SINAPOL), o primeiro-ministro sentenciou que “não é admissível” que fenómenos deste tipo aconteçam em Cabo Verde, porque "as forças policiais existem para manter a segurança da população e do património dos cidadãos e a boa imagem da segurança do país".
“Nós iremos tomar todas as medidas para responsabilizar aqueles que violaram e confrontaram, de forma muito clara, a lei da requisição civil e das manifestações”, advertiu.
Garantiu que o seu Governo "não dialoga sob pressão, chantagem e muito menos sob violação de regras” a que se devem conformar as forças policiais num Estado de Direito e Democrático.
Contrariando as versões do SINAPOL que dão conta da adesão “extraordinária” dos efetivos, o chefe do Governo cabo-verdiano disse que a maioria dos efetivos da Policia Nacional “não fizeram a greve e estiveram do lado da lei, respeitando o seu papel”.
Ele reafirmou que aqueles que “violaram, confrontaram e tentaram colocar o país numa situação de dificuldade vão ter que responder".
Indicou que, face à gravidade da situação, ele está aberto para refletir e abordar os Cabo-verdianos de modo a que medidas sejam tomadas e que podem ser pela revisão da legislação ou da Constituição quanto ao direito da Polícia a realizar greves.
Ulisses Correia e Silva não comentou a informação avançada pelo diretor nacional da Polícia Nacional, Emanuel Moreno, segundo a qual a criminalidade baixou no país durante os três dias de greve, preferindo salientar que o essencial era fazer com que os cidadãos se sentissem seguros e que a imagem do país não fosse afetada, o que, segundo ele, foi conseguido.
“Se houve tentativa de beliscar o Governo ou atingir a segurança do país não se conseguiu e, portanto, temos que perguntar que motivos outros estão por detrás desta greve”, questionou o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Garantiu que o Governo tem estado a trabalhar para atender as reivindicações espelhadas no memorando de entendimento assinado com o SINAPOL, e tem feito esforços para melhorar as condições remuneratórias e os meios e equipamentos de funcionamento da Polícia Nacional.
O Governo continua a manter confiança na estrutura de comando da PN e no ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, cuja demissão foi pedida pelos grevistas durante as manifestações de rua que aconteceram um pouco por todo o país, disse.
-0- PANA CS/IZ 31dez2017