PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM cabo-verdiano na investidura do primeiro cardeal cabo-verdiano em Roma
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde representará o país sábado próximo em Roma (Itália) numa cerimónia de investidura do primeiro prelado cabo-verdiano, Dom Arlindo Furtado, nomeado pelo Papa Francisco cardeal da Igreja Católica, apurou a PANA na cidade da Praia, de fonte segura.
Bispo de Santiago de Cabo Verde, Dom Arlindo Furtado é um dos 15 novos cardeais eleitores, com menos de 80 anos de idade, que, na manhã de sábado próximo, serão empossados numa cerimónia a decorrer na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em Roma.
Os novos cardiais farão a profissão de fé e o juramento de fidelidade e obediência ao Papa e ser-lhes-ão entregues a cada um três símbolos do cardinalato, designadamente um barrete, um anel e uma bula de nomeação.
Para além das autoridades cabo-verdianas, a elevação do Dom Arlindo Furtado a cardeal será também testemunhada por dezenas dos seus compatriotas que viajarão de Cabo Verde para a Roma e por muitos outros residentes em países como os Estados Unidos, os Países Baixos, França, Portugal e também a Itália.
Em declarações prestadas antes de viajar domingo último para a capital italiana, o prelado disse que Cabo Verde vai estar bem representado em Roma e reconheceu que a expetativa é enorme entre os Cabo-verdianos, independentemente da sua fé, católica ou não.
“É um momento bom para o país e para a nossa história. É um fator que ajuda a congregar os Cabo-verdianos que se identificam com o país perante os acontecimentos históricos que a todos dizem respeito”, precisou.
Cabo Verde alberga uma das dioceses mais antigas de África, mas até agora nunca tinha tido um cardeal.
Dos 15 novos cardeais que têm menos de 80 anos de idade e que, por isso, poderão participar no conclave que elegerá o próximo Papa, nove são oriundos de países em desenvolvimento, três dos quais nunca tinham antes tido um representante no colégio cardinalício.
Os observadores sublinham que essas nomeações demonstram o desejo do PAPA de ir ao encontro das periferias, e não apenas das geografias, ao escolher também bispos de dioceses mais pequenas, esquecidas ou flageladas pela violência e por desigualdades.
Os 15 novos eleitores “são oriundos de 14 países de todos os continentes, o que sublinha a ligação indissolúvel entre a Igreja de Roma e as igrejas particulares presentes no mundo”, disse Francisco durante a oração do Angelus (do meio dia), na Praça de São Pedro, ao anunciar, pela segunda vez, no seu pontificado, os bispos a quem entregará os símbolos cardinalícios.
-0- PANA CS/DD 10fev2015
Bispo de Santiago de Cabo Verde, Dom Arlindo Furtado é um dos 15 novos cardeais eleitores, com menos de 80 anos de idade, que, na manhã de sábado próximo, serão empossados numa cerimónia a decorrer na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em Roma.
Os novos cardiais farão a profissão de fé e o juramento de fidelidade e obediência ao Papa e ser-lhes-ão entregues a cada um três símbolos do cardinalato, designadamente um barrete, um anel e uma bula de nomeação.
Para além das autoridades cabo-verdianas, a elevação do Dom Arlindo Furtado a cardeal será também testemunhada por dezenas dos seus compatriotas que viajarão de Cabo Verde para a Roma e por muitos outros residentes em países como os Estados Unidos, os Países Baixos, França, Portugal e também a Itália.
Em declarações prestadas antes de viajar domingo último para a capital italiana, o prelado disse que Cabo Verde vai estar bem representado em Roma e reconheceu que a expetativa é enorme entre os Cabo-verdianos, independentemente da sua fé, católica ou não.
“É um momento bom para o país e para a nossa história. É um fator que ajuda a congregar os Cabo-verdianos que se identificam com o país perante os acontecimentos históricos que a todos dizem respeito”, precisou.
Cabo Verde alberga uma das dioceses mais antigas de África, mas até agora nunca tinha tido um cardeal.
Dos 15 novos cardeais que têm menos de 80 anos de idade e que, por isso, poderão participar no conclave que elegerá o próximo Papa, nove são oriundos de países em desenvolvimento, três dos quais nunca tinham antes tido um representante no colégio cardinalício.
Os observadores sublinham que essas nomeações demonstram o desejo do PAPA de ir ao encontro das periferias, e não apenas das geografias, ao escolher também bispos de dioceses mais pequenas, esquecidas ou flageladas pela violência e por desigualdades.
Os 15 novos eleitores “são oriundos de 14 países de todos os continentes, o que sublinha a ligação indissolúvel entre a Igreja de Roma e as igrejas particulares presentes no mundo”, disse Francisco durante a oração do Angelus (do meio dia), na Praça de São Pedro, ao anunciar, pela segunda vez, no seu pontificado, os bispos a quem entregará os símbolos cardinalícios.
-0- PANA CS/DD 10fev2015