PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM cabo-verdiano exige devolução de poder aos civis na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, defendeu a necessidade de haver "bom senso" no sentido de, o mais rapidamente possível, a junta militar na Guiné-Bissau devolver o poder às autoridades civis legitimamente constituídas, soube a PANA de fonte segura.
José Maria Neves, que falava à imprensa domingo em Lisboa no quadro duma digressão por quatro países europeus (Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha), disse que a integridade física do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, do Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e de todos os presos deve ser garantida, tendo apelado à sua libertação.
Ele reafirmou que Cabo Verde está disponível para apoiar uma eventual força de interposição para a Guiné-Bissau se não houver evolução positiva em relação ao golpe de Estado perpetrado por um grupo de militares a 12 de abril corrente.
O primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu “a devolução do poder às autoridades legitimamente constituídas e a libertação imediata dos que estão presos”, sublinhando que tem esperança nas posições exercidas pela comunidade internacional para que a situação na Guiné-Bissau evolua positivamente.
“Acho que a comunidade internacional deve continuar a pressionar no sentido da resolução da questão. Golpes de Estado não se justificam de modo nenhum. Nada, absolutamente nada pode justificar o levantamento militar para derrubar órgãos de soberania legitimamente constituídos de acordo com as regras do jogo democrático”, disse o chefe do Executivo de Cabo Verde, que voltou a condenar o golpe de Estado na Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/TON 23abril2012
José Maria Neves, que falava à imprensa domingo em Lisboa no quadro duma digressão por quatro países europeus (Portugal, Bélgica, Luxemburgo e Alemanha), disse que a integridade física do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, do Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e de todos os presos deve ser garantida, tendo apelado à sua libertação.
Ele reafirmou que Cabo Verde está disponível para apoiar uma eventual força de interposição para a Guiné-Bissau se não houver evolução positiva em relação ao golpe de Estado perpetrado por um grupo de militares a 12 de abril corrente.
O primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu “a devolução do poder às autoridades legitimamente constituídas e a libertação imediata dos que estão presos”, sublinhando que tem esperança nas posições exercidas pela comunidade internacional para que a situação na Guiné-Bissau evolua positivamente.
“Acho que a comunidade internacional deve continuar a pressionar no sentido da resolução da questão. Golpes de Estado não se justificam de modo nenhum. Nada, absolutamente nada pode justificar o levantamento militar para derrubar órgãos de soberania legitimamente constituídos de acordo com as regras do jogo democrático”, disse o chefe do Executivo de Cabo Verde, que voltou a condenar o golpe de Estado na Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/TON 23abril2012