PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM bissau-guineense desdramatiza acusações dos EUA contra Bubo Na Tchuto
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, afirmou que as acusações dos Estados Unidos da América (EUA) sobre o envolvimento do atual chefe do Estado-Maior da Armada, o contra- almirante José Américo Bubo Na Tchuto, no narcotráfico "nunca foram formalizadas", soube a PANA de fonte oficial.
"Há acusações que foram feitas contra o contra-almirante Bubo Na Tchuto.
Essas acusações não foram formalizadas.
Foram veiculadas pela internet", disse Carlos Gomes Júnior segunda-feira aos jornalistas.
"Dentro do devido respeito que temos pelos nossos parceiros, também esses parceiros têm de ter respeito por esse Estado.
Somos membros das Nações Unidas.
Um Estado não é notificado pela internet", salientou.
"No primado da lei, há presunção da inocência até ao julgamento", sublinhou o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, adiantando que "não se pode fazer justiça nos jornais, nos médias".
"Temos parcerias com o UNODC [Gabinete da ONU contra a Droga e a Criminalidade], a Interpol e vários países", disse, sublinhando que o narcotráfico não é um problema da Guiné-Bissau, mas do mundo.
"Tem de haver cooperação entre as Polícias e entre os Estados para banir esse mal no seio das nossas sociedades.
Não é uma questão de respeito pelos nossos parceiros é uma questão de princípio de um Estado de Direito", concluiu.
Em Abril passado, o Departamento Federal do Tesouro dos EUA anunciou em Abril o congelamento de bens do general Ibraima Papa Camará, chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Guiné-Bissau, e do contra-almirante Bubo Na Tchuto por alegado envolvimento no tráfico de droga.
Tanto Papa Camará como Bubo Na Tchuto negaram qualquer ligação com o tráfico de droga e afirmaram não possuir bens ou contas bancárias nos EUA.
"Há acusações que foram feitas contra o contra-almirante Bubo Na Tchuto.
Essas acusações não foram formalizadas.
Foram veiculadas pela internet", disse Carlos Gomes Júnior segunda-feira aos jornalistas.
"Dentro do devido respeito que temos pelos nossos parceiros, também esses parceiros têm de ter respeito por esse Estado.
Somos membros das Nações Unidas.
Um Estado não é notificado pela internet", salientou.
"No primado da lei, há presunção da inocência até ao julgamento", sublinhou o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, adiantando que "não se pode fazer justiça nos jornais, nos médias".
"Temos parcerias com o UNODC [Gabinete da ONU contra a Droga e a Criminalidade], a Interpol e vários países", disse, sublinhando que o narcotráfico não é um problema da Guiné-Bissau, mas do mundo.
"Tem de haver cooperação entre as Polícias e entre os Estados para banir esse mal no seio das nossas sociedades.
Não é uma questão de respeito pelos nossos parceiros é uma questão de princípio de um Estado de Direito", concluiu.
Em Abril passado, o Departamento Federal do Tesouro dos EUA anunciou em Abril o congelamento de bens do general Ibraima Papa Camará, chefe do Estado-Maior da Força Aérea da Guiné-Bissau, e do contra-almirante Bubo Na Tchuto por alegado envolvimento no tráfico de droga.
Tanto Papa Camará como Bubo Na Tchuto negaram qualquer ligação com o tráfico de droga e afirmaram não possuir bens ou contas bancárias nos EUA.