PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM bissau-guineense defende medidas preventivas para regastar país
Bissau- Guiné-Bissau (PANA) -- O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, defendeu quinta-feira a adopção de "medidas preventivas urgentes" para resgatar o país da instabilidade cíclica que afecta seriamente o normal funcionamento das instituições, agravando a sua "já difícil situação social e económica".
Falando na abertura da 26ª reunião do Conselho de Mediação e Segurança (CMS) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), Gomes Júnior que não precisou tais medidas reconheceu que o seu país continua longe de encontrar a tão desejada paz e estabilidade, devido à prevalência da "lei da violência".
"Os trágicos acontecimentos deste mês provam que o país está ainda longe de encontrar a tão desejada e urgente estabilidade, tendo a lei da violência voltado a impôr-se a todos os níveis no seio dos Guineenses, fazendo lembrar as crises cíclicas que assolaram o nosso país, mormente, nesta ùltima década", salientou.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, por isso, à CEDEAO pelo facto de a Guiné-Bissau ter sido escolhida para acolher "tão importante evento" que se debruçou sobre a situação política e de segurança do país, o que "constitui um grande gesto de solidariedade e amizade".
Reafirmou que os lamentáveis acontecimentos deste mês reconfirmaram de forma trágica os receios que pairavam sobre o país reflectidos no Memorandum sobre a situação de Segurança na Guiné-Bissau, apresentado durante a quarta reunião do Comité Técnico de Peritos sobre assuntos políticos, da paz e segurança de Dezembro de 2008, em Ougadougou.
Ele explicou que o seu Governo demonstrou o seu firme propósito de resgatar a Guiné-Bissau da difícil situação em que se encontra com a criação de uma comissão de inquérito integrada pelo Ministério Público, pelo Tribunal Militar Superior e pela Polícia Judiciária, estando aberta aos apoios técnicos externos, para apurar as responsabilidades nos atentados que enlutaram o país este mês.
O chefe do Governo bissau-guineense referia-se à dupla tragédia que levou à morte do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, tenente-general Batista Tagmé Na Waié, respectivamente, a 2 e a 1 de Março corrente.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para se referir ao programa do seu Governo aprovado quarta-feira, na Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento), o que, segundo ele, demonstra "que já estão criadas as condições para a implementação de alguns grandes objectivos neles definidos como a promoção da paz, da justiça, da democracia e da estabilidade política e social".
Figuram também entre as metas deste programa a promoção da unidade nacional, da boa governação e gestão transparente dos bens públicos, o restabelecimento da credibilidade interna e externa da Guiné- Bissau, e a reinserção positiva do país no concerto sub-regional, regional e internacional bem como o combate sem tréguas ao fenómeno do narcotráfico e ao crime organizado, disse.
O encontro de quinta-feira, em Bissau, ficou entretanto marcado pela ausência de alguns Estados membros da CEDEAO como o Mali, a Serra Leoa, a Libéria, o Gana e o Benin.
Os trabalhos da 26ª do CMS da CEDEAO encerraram no mesmo dia à tarde.
Falando na abertura da 26ª reunião do Conselho de Mediação e Segurança (CMS) da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), Gomes Júnior que não precisou tais medidas reconheceu que o seu país continua longe de encontrar a tão desejada paz e estabilidade, devido à prevalência da "lei da violência".
"Os trágicos acontecimentos deste mês provam que o país está ainda longe de encontrar a tão desejada e urgente estabilidade, tendo a lei da violência voltado a impôr-se a todos os níveis no seio dos Guineenses, fazendo lembrar as crises cíclicas que assolaram o nosso país, mormente, nesta ùltima década", salientou.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, por isso, à CEDEAO pelo facto de a Guiné-Bissau ter sido escolhida para acolher "tão importante evento" que se debruçou sobre a situação política e de segurança do país, o que "constitui um grande gesto de solidariedade e amizade".
Reafirmou que os lamentáveis acontecimentos deste mês reconfirmaram de forma trágica os receios que pairavam sobre o país reflectidos no Memorandum sobre a situação de Segurança na Guiné-Bissau, apresentado durante a quarta reunião do Comité Técnico de Peritos sobre assuntos políticos, da paz e segurança de Dezembro de 2008, em Ougadougou.
Ele explicou que o seu Governo demonstrou o seu firme propósito de resgatar a Guiné-Bissau da difícil situação em que se encontra com a criação de uma comissão de inquérito integrada pelo Ministério Público, pelo Tribunal Militar Superior e pela Polícia Judiciária, estando aberta aos apoios técnicos externos, para apurar as responsabilidades nos atentados que enlutaram o país este mês.
O chefe do Governo bissau-guineense referia-se à dupla tragédia que levou à morte do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, tenente-general Batista Tagmé Na Waié, respectivamente, a 2 e a 1 de Março corrente.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para se referir ao programa do seu Governo aprovado quarta-feira, na Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento), o que, segundo ele, demonstra "que já estão criadas as condições para a implementação de alguns grandes objectivos neles definidos como a promoção da paz, da justiça, da democracia e da estabilidade política e social".
Figuram também entre as metas deste programa a promoção da unidade nacional, da boa governação e gestão transparente dos bens públicos, o restabelecimento da credibilidade interna e externa da Guiné- Bissau, e a reinserção positiva do país no concerto sub-regional, regional e internacional bem como o combate sem tréguas ao fenómeno do narcotráfico e ao crime organizado, disse.
O encontro de quinta-feira, em Bissau, ficou entretanto marcado pela ausência de alguns Estados membros da CEDEAO como o Mali, a Serra Leoa, a Libéria, o Gana e o Benin.
Os trabalhos da 26ª do CMS da CEDEAO encerraram no mesmo dia à tarde.