PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PGR angolana confirma conclusão de processo da "burla à tailandesa"
Luanda, Angola (PANA) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola anunciou que o processo da tentativa de burla ao Estado angolano, no valor de 50 biliões de dólares americanos, envolvendo cidadãos tailandeses e angolanos, já deu entrada em tribunal.
O caso envolve uma presumível rede criminosa, travada pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) e que teria começado a desenvolver as suas ações em novembro de 2017.
Os implicados teriam tentado defraudar o Estado angolano, fazendo-se passar por proprietários da empresa Centennial Energy Company, Limited, com sede nas Filipinas.
A acusação refere que o grupo teria simulado dispor de uma linha de crédito, aberta no banco filipino Bangko Sentral NG Filipinas, no valor de 50 biliões para financiar projetos em Angola.
Segundo o SIC, já há "provas suficientes sobre a inexistência dessa linha de crédito".
De acordo com o vice-procurador-geral da República, Mota Liz, o processo passou por uma instrução contraditória a pedido de alguns dos acusados, e que já foi concluída, devendo o Ministério Público confirmar a sua acusação com as devidas adaptações.
No âmbito deste processo, estão detidos preventivamente seis cidadãos estrangeiros e dois angolanos, enquanto outros acusados aguardam o julgamento em liberdade.
Os mesmos são suspeitos de terem praticado os crimes de falsificação de documentos, burla por defraudação, associação de malfeitores e branqueamento de capitais.
São no total 11 pessoas, incluindo o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, e o atual secretário para a Informação do partido no poder, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), Ernesto Manuel Norberto Garcia, antigo diretor da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP).
Este último é acusado de ter facilitado a entrada e permanência no país dos cidadãos estrangeiros de nacionalidade tailandesa, solicitando os respetivos vistos ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) bem como a sua prorrogação posterior de forma ilegal.
Por seu turno, o general Nunda teria celebrado protocolos de entendimento com os arguidos tailandeses, deixando-se fotografar com eles e fardado, antes de colocar ao serviço destes um motorista efetivo e uma viatura das FAA para os apoiar, proteger e dar "maior visibilidade".
-0- PANA IZ 10ago2018
O caso envolve uma presumível rede criminosa, travada pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) e que teria começado a desenvolver as suas ações em novembro de 2017.
Os implicados teriam tentado defraudar o Estado angolano, fazendo-se passar por proprietários da empresa Centennial Energy Company, Limited, com sede nas Filipinas.
A acusação refere que o grupo teria simulado dispor de uma linha de crédito, aberta no banco filipino Bangko Sentral NG Filipinas, no valor de 50 biliões para financiar projetos em Angola.
Segundo o SIC, já há "provas suficientes sobre a inexistência dessa linha de crédito".
De acordo com o vice-procurador-geral da República, Mota Liz, o processo passou por uma instrução contraditória a pedido de alguns dos acusados, e que já foi concluída, devendo o Ministério Público confirmar a sua acusação com as devidas adaptações.
No âmbito deste processo, estão detidos preventivamente seis cidadãos estrangeiros e dois angolanos, enquanto outros acusados aguardam o julgamento em liberdade.
Os mesmos são suspeitos de terem praticado os crimes de falsificação de documentos, burla por defraudação, associação de malfeitores e branqueamento de capitais.
São no total 11 pessoas, incluindo o antigo chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, e o atual secretário para a Informação do partido no poder, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), Ernesto Manuel Norberto Garcia, antigo diretor da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP).
Este último é acusado de ter facilitado a entrada e permanência no país dos cidadãos estrangeiros de nacionalidade tailandesa, solicitando os respetivos vistos ao Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) bem como a sua prorrogação posterior de forma ilegal.
Por seu turno, o general Nunda teria celebrado protocolos de entendimento com os arguidos tailandeses, deixando-se fotografar com eles e fardado, antes de colocar ao serviço destes um motorista efetivo e uma viatura das FAA para os apoiar, proteger e dar "maior visibilidade".
-0- PANA IZ 10ago2018