PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PAM suspende apoio a cantinas escolares em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O Programa Alimentar Mundial (PAM) vai cancelar a partir de Julho próximo o seu apoio financeiro ao Programa das Cantinas Escolares em Cabo Verde, avaliado em sete milhões de dólares americanos para o quinquénio 2006-2010, soube-se sexta-feira de fonte oficial na Praia.
O PAM suspendeu o apoio ao Programa das Cantinas Escolares em Cabo Verde por considerar que o arquipélago "já ultrapassou os limites mínimos" em termos dos indicadores preconizados para continuar a receber este tipo de ajuda.
Aa agência especializada das Nações Unidas indicou que Cabo Verde já ultrapassou há muitos anos os indicadores que justificam a sua intervenção num determinado país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano, a taxa de escolarização e o rendimento per capita.
A decisão de suspender a ajuda a Cabo Verde foi tomada desde 2004, mas na altura o Governo cabo-verdiano conseguiu convencer as Nações Unidas a manter o apoio até agora para que fossem criadas as condições para o país custear o seu programa das cantinas escolares.
No termo do programa, o Governo do arquipélago terá que financiar com recursos próprios o suplemento alimentar diário fornecido a mais de 100 mil crianças, maioritariamente provenientes de famílias pobres, que frequentam o pré-escolar e do Ensino Básico Integrado.
Com este propósito, o Executivo cabo-verdiano elaborou um novo programa de cantinas escolares, a ser dirigido pelo Instituto Cabo-verdiano de Acção Social Escolar (ICASE), para garantir a continuidade das refeições quentes nas escolas até 2020 sem o apoio financeiro do PAM.
Falando, quinta-feira, no acto da presentação pública da nova estratégia delineada para evitar a interrupção do programa, o primeiro-ministro cabo- verdiano, José Maria Neves, assegurou que Cabo Verde já está preparado para assumir a gestão financeira plena do Programa Nacional de Cantinas Escolares, mesmo sem os fundos do PAM.
José Maria Neves acredita que o país está em condições de conseguir os meios financeiros necessários para manter esse programa que considera "estratégico" para o desenvolvimento de Cabo Verde, uma vez que ele se revela fundamental para o combate ao abandono escolar e à criação de melhores condições de sucesso escolar, sobretudo das crianças mais desfavorecidas, muitas das quais contam com as refeições quentes servidas nas escolas como complemento importante a sua dieta alimentar.
Para o chefe do Governo cabo-verdiano, a retirada do PAM mostra a evolução do país e "é motivo de orgulho, 35 anos após a independência do país, podermos nós mesmos assumirmos as refeições quentes nas escolas".
O PAM suspendeu o apoio ao Programa das Cantinas Escolares em Cabo Verde por considerar que o arquipélago "já ultrapassou os limites mínimos" em termos dos indicadores preconizados para continuar a receber este tipo de ajuda.
Aa agência especializada das Nações Unidas indicou que Cabo Verde já ultrapassou há muitos anos os indicadores que justificam a sua intervenção num determinado país, tais como o Índice de Desenvolvimento Humano, a taxa de escolarização e o rendimento per capita.
A decisão de suspender a ajuda a Cabo Verde foi tomada desde 2004, mas na altura o Governo cabo-verdiano conseguiu convencer as Nações Unidas a manter o apoio até agora para que fossem criadas as condições para o país custear o seu programa das cantinas escolares.
No termo do programa, o Governo do arquipélago terá que financiar com recursos próprios o suplemento alimentar diário fornecido a mais de 100 mil crianças, maioritariamente provenientes de famílias pobres, que frequentam o pré-escolar e do Ensino Básico Integrado.
Com este propósito, o Executivo cabo-verdiano elaborou um novo programa de cantinas escolares, a ser dirigido pelo Instituto Cabo-verdiano de Acção Social Escolar (ICASE), para garantir a continuidade das refeições quentes nas escolas até 2020 sem o apoio financeiro do PAM.
Falando, quinta-feira, no acto da presentação pública da nova estratégia delineada para evitar a interrupção do programa, o primeiro-ministro cabo- verdiano, José Maria Neves, assegurou que Cabo Verde já está preparado para assumir a gestão financeira plena do Programa Nacional de Cantinas Escolares, mesmo sem os fundos do PAM.
José Maria Neves acredita que o país está em condições de conseguir os meios financeiros necessários para manter esse programa que considera "estratégico" para o desenvolvimento de Cabo Verde, uma vez que ele se revela fundamental para o combate ao abandono escolar e à criação de melhores condições de sucesso escolar, sobretudo das crianças mais desfavorecidas, muitas das quais contam com as refeições quentes servidas nas escolas como complemento importante a sua dieta alimentar.
Para o chefe do Governo cabo-verdiano, a retirada do PAM mostra a evolução do país e "é motivo de orgulho, 35 anos após a independência do país, podermos nós mesmos assumirmos as refeições quentes nas escolas".