PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PAM e ACNUR preocupados com situação de refugiados da RCA no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – As representações no Congo do Programa Alimentar Mundial (PAM) e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) julgam a situação dos cerca de 16 mil refufigados centroafricanos “preocupante” , na sequência dum inquérito conjunto realizado em Likouala, no norte do país, noticiou a imprensa local.
A situação alimentar dos refugiados da República Centroafricana (RCA), que se encontram no Congo há alguns meses, continua a deteriorar-se e o seu número poderá atingir os 20 mil até ao fim deste ano, segundo o inquérito divulgado quinta-feira em Brazzaville.
Pelo menos 56,8 porcento das famílias dos refugiados centroafricanos em Likouala estão em insegurança alimentar dos quais 10,3 porcento em insegurança severa, indica o inquérito que sublinha que a maioria das famílias (57,2 porcento) tem um consumo pobre ou limitado.
Eles esgotaram igualmente os recursos e capitais com que podiam contar para sobreviver.
Estas famílias encontram-se numa condição de vulnerabilidade e dependem da assistência para sobreviver, precisa o inquérito.
"A análise do consumo alimentar demonstra que apenas 42,2 porcento das famílias têm uma alimentação aceitável. Os grupos de consumo alimentar pobre (31,2 poecento) e limitado (26 porcento) têm carências em termos de consumo de calorias, proteinas e micronutrientes", sublinha o inquérito.
O representante do ACNUR no Congo, Ibrahim Traoré, que lembrou as missões da sua instituição, pensa que é chegado o momento para examinar esta situação.
"Para os refugiados centroafricanos chegados ao Congo desde março úlltimo, é tempo de se avaliar a situação para ver o estado da segurança alimentar. Infelizmente, não é totalmente bom. Aproveitamos esta situação para lançar um apelo aos nossos doadores para mobilizar recursos adicionais a fim de que as necessidades destas pessoas possam ser cobertas », disse.
Do seu lado, o Congo congratulou-se com o apelo lançado à comunidade internacional para continuar a conceder a ajuda não apenas ao Governo congolês, mas igualmente a todos os países limítrofes da República Centroafricana.
« A boa notícia para nós é o apelo global. Nós pedimos aos doadores que assistam os refugiados, uma vez que dos fundos previstos pela comunidade internacional para os refugiados centroafricanos no Congo, apenas 19 porcento foram desembolsados. Se a comunidade internacional puder ainda fazer esforços para conceder os 81 restantes será um grande alívio para nós sobretudo para as populações afetadas”, concluiu a representante do Governo congolês, Marie-Céline Tchissambou-Bayonne.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 13junho2013
A situação alimentar dos refugiados da República Centroafricana (RCA), que se encontram no Congo há alguns meses, continua a deteriorar-se e o seu número poderá atingir os 20 mil até ao fim deste ano, segundo o inquérito divulgado quinta-feira em Brazzaville.
Pelo menos 56,8 porcento das famílias dos refugiados centroafricanos em Likouala estão em insegurança alimentar dos quais 10,3 porcento em insegurança severa, indica o inquérito que sublinha que a maioria das famílias (57,2 porcento) tem um consumo pobre ou limitado.
Eles esgotaram igualmente os recursos e capitais com que podiam contar para sobreviver.
Estas famílias encontram-se numa condição de vulnerabilidade e dependem da assistência para sobreviver, precisa o inquérito.
"A análise do consumo alimentar demonstra que apenas 42,2 porcento das famílias têm uma alimentação aceitável. Os grupos de consumo alimentar pobre (31,2 poecento) e limitado (26 porcento) têm carências em termos de consumo de calorias, proteinas e micronutrientes", sublinha o inquérito.
O representante do ACNUR no Congo, Ibrahim Traoré, que lembrou as missões da sua instituição, pensa que é chegado o momento para examinar esta situação.
"Para os refugiados centroafricanos chegados ao Congo desde março úlltimo, é tempo de se avaliar a situação para ver o estado da segurança alimentar. Infelizmente, não é totalmente bom. Aproveitamos esta situação para lançar um apelo aos nossos doadores para mobilizar recursos adicionais a fim de que as necessidades destas pessoas possam ser cobertas », disse.
Do seu lado, o Congo congratulou-se com o apelo lançado à comunidade internacional para continuar a conceder a ajuda não apenas ao Governo congolês, mas igualmente a todos os países limítrofes da República Centroafricana.
« A boa notícia para nós é o apelo global. Nós pedimos aos doadores que assistam os refugiados, uma vez que dos fundos previstos pela comunidade internacional para os refugiados centroafricanos no Congo, apenas 19 porcento foram desembolsados. Se a comunidade internacional puder ainda fazer esforços para conceder os 81 restantes será um grande alívio para nós sobretudo para as populações afetadas”, concluiu a representante do Governo congolês, Marie-Céline Tchissambou-Bayonne.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 13junho2013