PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PAICV traça "nova caminhada" na oposição em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O XV Congresso XV Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), arranca esta sexta-feira, na cidade da Praia, com o objetivo de iniciar uma "nova caminhada" agora como principal partido da oposição, apurou a PANA de fonte partidária.
Conforme o seu secretário-geral, João do Carmo, este congresso, previsto para 17 a 19 docorrente, sob o lema "Por um PAICV mais forte, por um Cabo Verde mais justo", vai dar orientações sobre a organização do partido, "novas exigências e desafios", agora que está na oposição, depois de ter governado o país durante uma década e meia.
"O povo escolheu-nos como oposição. Vamos fiscalizar a ação do Governo, fazer uma oposição responsável com alternativas credíveis de governação", anotou João do Carmo, sublinhado que o PAICV se mantém "firme e convicto" na defesa do desenvolvimento do país.
Disse que um dos momentos altos do congresso, a primeira reunião magna do PAICV depois da derrotada pelo Movimento para a Democracia (MpD) em abril de 2016, será a apresentação e discussão da Moção de Estratégia de Orientação Política Nacional.
A reunião magna irá consagrar a presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, reeleita diretamente pelos militantes a 29 de janeiro último, após ter colocado o seu lugar à disposição na sequência da derrota eleitoral (nas legislativas) do PAICV em abril de 2016.
A liderança de Janira Almada vinha sendo contestada por um grupo de destacados militantes, alguns dos quais seus antigos colegas no anterior governo então liderado por José Maria Neves, que apresentaram um "Manifesto de Militância" pedindo mais diálogo interno.
No entanto, o grupo não apresentou nenhuma candidatura alternativa à liderança daquela que é a primeira mulher eleita para dirigir um partido político em Cabo Verde.
Neste congresso do PAICV vão estar presentes 413 delegados, eleitos pelos militantes no país e na diáspora, bem como antigos presidentes e secretários-gerais, combatentes e dirigentes do PAICV que são convidados permanentemente.
Os partidos políticos cabo-verdianos foram também convidados, de acordo com João do Carmo, que espera pela “presença de todos”.
Entre os convidados estrangeiros vão estar presentes o presidente do Partido Socialista (PS) português, Carlos César, o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP-PSD), Aurélio Martins, enquanto a delegação do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) vai ser chefiada pelo seu antigo secretário-geral, Julião Mateus Paulo.
O Congresso conta ainda com representantes do Partido Comunista Chinês, do Partido Comunista de Cuba e ainda do PS Açores e PS Madeira, ambas ilhas portuguesas.
-0- PANA CS/DD 17fev2017
Conforme o seu secretário-geral, João do Carmo, este congresso, previsto para 17 a 19 docorrente, sob o lema "Por um PAICV mais forte, por um Cabo Verde mais justo", vai dar orientações sobre a organização do partido, "novas exigências e desafios", agora que está na oposição, depois de ter governado o país durante uma década e meia.
"O povo escolheu-nos como oposição. Vamos fiscalizar a ação do Governo, fazer uma oposição responsável com alternativas credíveis de governação", anotou João do Carmo, sublinhado que o PAICV se mantém "firme e convicto" na defesa do desenvolvimento do país.
Disse que um dos momentos altos do congresso, a primeira reunião magna do PAICV depois da derrotada pelo Movimento para a Democracia (MpD) em abril de 2016, será a apresentação e discussão da Moção de Estratégia de Orientação Política Nacional.
A reunião magna irá consagrar a presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, reeleita diretamente pelos militantes a 29 de janeiro último, após ter colocado o seu lugar à disposição na sequência da derrota eleitoral (nas legislativas) do PAICV em abril de 2016.
A liderança de Janira Almada vinha sendo contestada por um grupo de destacados militantes, alguns dos quais seus antigos colegas no anterior governo então liderado por José Maria Neves, que apresentaram um "Manifesto de Militância" pedindo mais diálogo interno.
No entanto, o grupo não apresentou nenhuma candidatura alternativa à liderança daquela que é a primeira mulher eleita para dirigir um partido político em Cabo Verde.
Neste congresso do PAICV vão estar presentes 413 delegados, eleitos pelos militantes no país e na diáspora, bem como antigos presidentes e secretários-gerais, combatentes e dirigentes do PAICV que são convidados permanentemente.
Os partidos políticos cabo-verdianos foram também convidados, de acordo com João do Carmo, que espera pela “presença de todos”.
Entre os convidados estrangeiros vão estar presentes o presidente do Partido Socialista (PS) português, Carlos César, o presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP-PSD), Aurélio Martins, enquanto a delegação do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) vai ser chefiada pelo seu antigo secretário-geral, Julião Mateus Paulo.
O Congresso conta ainda com representantes do Partido Comunista Chinês, do Partido Comunista de Cuba e ainda do PS Açores e PS Madeira, ambas ilhas portuguesas.
-0- PANA CS/DD 17fev2017