PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oxfam adverte de consequências humanitárias de sanções contra Mali
Dakar, Senegal (PANA) - A ONG internacional Oxfam advertiu quinta-feira que as sanções adoptadas pela Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra o Mali poderão ter graves consequências humanitárias, indica um comunicado divulgado em Dakar.
"Se as sanções impostas pela CEDEAO forem mantidas no seu estado atual, elas poderão prejudicar os esforços em curso para ajudar os três milhões e 500 mil Malianos já afetados por uma grave insegurança alimentar", afirma o diretor da Oxfam no Mali, Eric Mamboué, citado no comunicado.
"Algumas sanções parecem ser um instrumento inoportuno que vai fragilizar os mais fracos em primeiro lugar. As pessoas mais vulneráveis devem ser protegidas de todas ações que visam pôr termo à crise política no Mali", acrescentou.
A Oxfam convida os que impõem e apoiam estas sanções a assegurar-se de que o seu impacto sobre as populações civis seja minimizado e a garantir que a assistência às pessoas mais necessitosas possa continuar.
"Receia-se que a combinação das consequências destruidoras dos combates e da insegurança, bem como a agravação da situação alimentar produzam um maior número de refugiados na região, sublinha a Oxfam.
Segundo a Oxfam, desde o início da rebelião mais de 210 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas.
"Na semana passada, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou que cada dia 400 pessoas vão refugiar-se no Burkina Faso e na Mauritânia", afirma a organização humanitária.
-0- PANA SIL/AAS/MAR/TON 06abril2012
"Se as sanções impostas pela CEDEAO forem mantidas no seu estado atual, elas poderão prejudicar os esforços em curso para ajudar os três milhões e 500 mil Malianos já afetados por uma grave insegurança alimentar", afirma o diretor da Oxfam no Mali, Eric Mamboué, citado no comunicado.
"Algumas sanções parecem ser um instrumento inoportuno que vai fragilizar os mais fracos em primeiro lugar. As pessoas mais vulneráveis devem ser protegidas de todas ações que visam pôr termo à crise política no Mali", acrescentou.
A Oxfam convida os que impõem e apoiam estas sanções a assegurar-se de que o seu impacto sobre as populações civis seja minimizado e a garantir que a assistência às pessoas mais necessitosas possa continuar.
"Receia-se que a combinação das consequências destruidoras dos combates e da insegurança, bem como a agravação da situação alimentar produzam um maior número de refugiados na região, sublinha a Oxfam.
Segundo a Oxfam, desde o início da rebelião mais de 210 mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas.
"Na semana passada, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou que cada dia 400 pessoas vão refugiar-se no Burkina Faso e na Mauritânia", afirma a organização humanitária.
-0- PANA SIL/AAS/MAR/TON 06abril2012