PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Organização policial lusófona preocupada com sindicalismo em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O presidente da Organização Internacional da Polícia de Língua Portuguesa (OIP), Armando Ferreira, considerou, quinta-feira, na cidade da Praia, que há “assuntos prementes para serem resolvidos em Cabo Verde”, relativamente aos direitos e liberdades para o exercício da atividade sindical policial.
Neste sentido, Armando Ferreira, que é também presidente do Sindicato Nacional da Polícia de Portugal, disse que a OIP julga ser “importante” que, em Cabo Verde, o Governo, principalmente o ministro da Administração Interna, abra canais negociais com a direção do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), no sentido de resolver o impasse.
Na sua ótica, trata de um impasse que nunca será resolvido, enquanto o presidente da organização sindical cabo-verdiana estiver afastado da atividade profissional na Polícia Nacional, o que aconteceu na sequência da greve que liderou, em dezembro de 2017.
“A decisão de virmos a Cabo Verde é uma situação de rotação do local da reunião, mas também porque achamos que há assuntos prementes em Cabo Verde para serem resolvidos, relativamente aos direitos e liberdades para o exercício da atividade sindical policial na região de África e, em particular, problemas que ocorreram aqui recentemente em Cabo Verde”, explicou.
Armando Cunha, que falava à imprensa à margem da reunião da Organização Internacional da Polícia, realizada de 31 de janeiro a 01 de fevereiro, na cidade da Praia, que existem outros assuntos a tratados ao longo desses dois dias de reunião”.
Citou nomeadamente “o facto de que um país que exerce livremente e respeita a atividade sindical não pode usar instrumentos de punição disciplinar para reprimir a atividade sindical”.
Ele revelou que a OIP solicitou há cerca de um mês três reuniões com as autoridades nacionais, nomeadamente, com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com o diretor da Polícia Nacional.
“Até agora o único que se mostrou disponível para nos receber, de facto, foi o Presidente da República”, acrescentou Armando Ferreira, dando conta de que dos outros a OIP não recebeu “qualquer resposta oficial”.
“Aguardamos, a qualquer momento, que nos digam se estão disponíveis para receber uma delegação. Não é de Portugal, não é de Cabo Verde, mas sim dos países de Língua Portuguesa”, sustentou.
Por sua vez, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), José Barbosa, disse que aquela organização está a aguardar “serenamente” o fim de todo o processo “inventado”, após a greve da Polícia Nacional, realizada em dezembro de 2017.
Recorde-se que, após a greve acima citada, o líder do Sinapol foi punido com uma pena de reforma compulsiva, enquanto para outros elementos da corporação, nomeadamente os delegados e coordenadores sindicais, o castigo foi suspensão de até 125 dias.
No entanto, ele reconheceu que “já se tem feito justiça”, uma vez que, avançou, “trinta e tal elementos que foram suspensos” após a referida greve “todos já regressaram ao trabalho”.
“De maneira que, creio eu, nesse momento só falta o presidente que, por coincidência sou eu”. Ele acrescentou que “a nossa expetativa é essa, ou seja, que a justiça será feita, tranquilamente”.
Quanto à realização da reunião da Organização Internacional da Polícia, José Barbosa referiu que esta tem um significado especial por coincidir com o mês do aniversário do Sinapol, um “mês especial”.
Cabo Verde acolhe o evento pela segunda vez, sendo que a primeira foi em 2015.
-0- PANA CS/IZ 03fev2019
Neste sentido, Armando Ferreira, que é também presidente do Sindicato Nacional da Polícia de Portugal, disse que a OIP julga ser “importante” que, em Cabo Verde, o Governo, principalmente o ministro da Administração Interna, abra canais negociais com a direção do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), no sentido de resolver o impasse.
Na sua ótica, trata de um impasse que nunca será resolvido, enquanto o presidente da organização sindical cabo-verdiana estiver afastado da atividade profissional na Polícia Nacional, o que aconteceu na sequência da greve que liderou, em dezembro de 2017.
“A decisão de virmos a Cabo Verde é uma situação de rotação do local da reunião, mas também porque achamos que há assuntos prementes em Cabo Verde para serem resolvidos, relativamente aos direitos e liberdades para o exercício da atividade sindical policial na região de África e, em particular, problemas que ocorreram aqui recentemente em Cabo Verde”, explicou.
Armando Cunha, que falava à imprensa à margem da reunião da Organização Internacional da Polícia, realizada de 31 de janeiro a 01 de fevereiro, na cidade da Praia, que existem outros assuntos a tratados ao longo desses dois dias de reunião”.
Citou nomeadamente “o facto de que um país que exerce livremente e respeita a atividade sindical não pode usar instrumentos de punição disciplinar para reprimir a atividade sindical”.
Ele revelou que a OIP solicitou há cerca de um mês três reuniões com as autoridades nacionais, nomeadamente, com o Presidente da República, com o primeiro-ministro e com o diretor da Polícia Nacional.
“Até agora o único que se mostrou disponível para nos receber, de facto, foi o Presidente da República”, acrescentou Armando Ferreira, dando conta de que dos outros a OIP não recebeu “qualquer resposta oficial”.
“Aguardamos, a qualquer momento, que nos digam se estão disponíveis para receber uma delegação. Não é de Portugal, não é de Cabo Verde, mas sim dos países de Língua Portuguesa”, sustentou.
Por sua vez, o presidente do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), José Barbosa, disse que aquela organização está a aguardar “serenamente” o fim de todo o processo “inventado”, após a greve da Polícia Nacional, realizada em dezembro de 2017.
Recorde-se que, após a greve acima citada, o líder do Sinapol foi punido com uma pena de reforma compulsiva, enquanto para outros elementos da corporação, nomeadamente os delegados e coordenadores sindicais, o castigo foi suspensão de até 125 dias.
No entanto, ele reconheceu que “já se tem feito justiça”, uma vez que, avançou, “trinta e tal elementos que foram suspensos” após a referida greve “todos já regressaram ao trabalho”.
“De maneira que, creio eu, nesse momento só falta o presidente que, por coincidência sou eu”. Ele acrescentou que “a nossa expetativa é essa, ou seja, que a justiça será feita, tranquilamente”.
Quanto à realização da reunião da Organização Internacional da Polícia, José Barbosa referiu que esta tem um significado especial por coincidir com o mês do aniversário do Sinapol, um “mês especial”.
Cabo Verde acolhe o evento pela segunda vez, sendo que a primeira foi em 2015.
-0- PANA CS/IZ 03fev2019