PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Organização de direitos humanos condena atentado contra Dadis Camara
Conakry- Guiné (PANA) -- A tentativa de assassinato, quinta-feira passada, do chefe da Junta no poder na Guiné-Conakry, capitão Moussa Dadis Camara, é "um acto ignóbil", indicou terça-feira em Conakry, Abdoul Gadri Diallo, membro da Organização Guineense dos Direitos Humanos (OGDH).
Em declarações à PANA, Diallo considerou a tentativa de assassinato do chefe da Junta "um acto criminoso" porque, segundo ele, o uso da violência é condenável e "estamos preocupados face ao aumento da cultura da violência no nosso país".
"Esta tentativa de assassinato do chefe da Junta é uma consequência lógica da onda de violência que continuou impune.
As autoridades devem reflectir para encontrar soluções ao fenómeno da impunidade porque qualquer forma de violência necessita de sanções", sublinhou Diallo.
O ministro guineense da Segurança Presidencial, capitão Claude Pivi, e os seus homens fizeram, segunda-feira, uma incursão a Coza, nos arredores de Conakry, onde eles detiveram um marabu, um imame e outras pessoas suspeitas de serem próximos do ajudante de campo de Dadis Camara que disparou contra ele, Aboubacar "Toumba" Diakité.
Este último está em fuga desde a ocorrência do incidente no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidenial (BASP) onde, numa discussão com Dadis, disparou contra ele, ferindo-o na cabeça o que levou à sua evacuação para Marrocos.
Domingo passado, uma coligação de partidos políticos, a Aliança Nacional para a Renovação (ANR), em ruptura com o fórum das Forças Vivas Guineenses, condenou "energicamente" num comunicado o que chamou de "silêncio das organizações de defesa dos direitos humanos depois da tentativa de assassinato do chefe da Junta".
Em declarações à PANA, Diallo considerou a tentativa de assassinato do chefe da Junta "um acto criminoso" porque, segundo ele, o uso da violência é condenável e "estamos preocupados face ao aumento da cultura da violência no nosso país".
"Esta tentativa de assassinato do chefe da Junta é uma consequência lógica da onda de violência que continuou impune.
As autoridades devem reflectir para encontrar soluções ao fenómeno da impunidade porque qualquer forma de violência necessita de sanções", sublinhou Diallo.
O ministro guineense da Segurança Presidencial, capitão Claude Pivi, e os seus homens fizeram, segunda-feira, uma incursão a Coza, nos arredores de Conakry, onde eles detiveram um marabu, um imame e outras pessoas suspeitas de serem próximos do ajudante de campo de Dadis Camara que disparou contra ele, Aboubacar "Toumba" Diakité.
Este último está em fuga desde a ocorrência do incidente no recinto do Batalhão Autónomo da Segurança Presidenial (BASP) onde, numa discussão com Dadis, disparou contra ele, ferindo-o na cabeça o que levou à sua evacuação para Marrocos.
Domingo passado, uma coligação de partidos políticos, a Aliança Nacional para a Renovação (ANR), em ruptura com o fórum das Forças Vivas Guineenses, condenou "energicamente" num comunicado o que chamou de "silêncio das organizações de defesa dos direitos humanos depois da tentativa de assassinato do chefe da Junta".