PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Organização Oeste-Africana da Saúde quer produzir antirretrovirais em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma delegação da Organização Oeste-Africana da Saúde (OOAS), chefiada pelo seu diretor-geral, Plácido Cardos, iniciou quarta-feira uma visita a Cabo Verde para estudar com as instituições cabo-verdianas do setor farmacêutico a possibilidade de produzir antirretrovirais no arquipélago, apurou a PANA na cidade da Praia.
Uma fonte da Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), indicou que Cabo Verde, pelas condições institucionais, regulamentares e pelos instrumentos existentes e pelas reformas em curso visando reforçar a regulação, “está em condições para assumir esta missão, que terá impacto não só no país mas em toda a região”.
Em novembro de 2012, a encarregada do Seguimento e Avaliação na OOAS, Sorho-Silue, já tinha realizado uma primeira missão que serviu para avaliar o Centro Nacional de Farmacovigilância Cabo-Verdiano.
Este centro funciona na ARFA, instituição considerada pela OOAS como tendo um papel “importante” a desempenhar na supervisão e monitorização deste novo mercado a nascer da produção de antirretrovirais, enquanto autoridade encarregue de assegurar a regulação técnica e económica do medicamento no arquipélago.
O combate ao VIH/Sida, sexto Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM), está referenciado pela OAAS como prioridade no seu Plano Estratégico 2009-2015.
De acordo com esta organização, a prevalência do VIH/Sida registada na sub-região varia de 0,9 porcento a 7,1 porcento, segundo os países, ou seja, que a taxa média no espaço CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) é de 2,6 porcento contra uma média mundial de um porcento em 2005.
A OOAS, organização da qual Cabo Verde é membro, tem por objetivo oferecer o nível mais elevado possível em matéria de prestação de cuidados de saúde às populações da sub-região com base na harmonização das políticas dos Estados-membros.
A organização procura também partilhar recursos e a cooperação entre os Estados da sub-região oeste-africana e países terceiros a fim de encontrar, coletiva e estrategicamente, soluções para os problemas sanitários.
Para além de Cabo Verde, a OOAS alberga mais 14 Estados-membros (Benin, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Gâmbia, Gana, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo).
Esta segunda missão da OOAS a Cabo Verde vai também aproveitar a sua estadia para igualmente preparar a próxima Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO, marcada para 4 e 5 de abril próximo na Cidade da Praia.
-0- PANA CS/IZ 06fev2013
Uma fonte da Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), indicou que Cabo Verde, pelas condições institucionais, regulamentares e pelos instrumentos existentes e pelas reformas em curso visando reforçar a regulação, “está em condições para assumir esta missão, que terá impacto não só no país mas em toda a região”.
Em novembro de 2012, a encarregada do Seguimento e Avaliação na OOAS, Sorho-Silue, já tinha realizado uma primeira missão que serviu para avaliar o Centro Nacional de Farmacovigilância Cabo-Verdiano.
Este centro funciona na ARFA, instituição considerada pela OOAS como tendo um papel “importante” a desempenhar na supervisão e monitorização deste novo mercado a nascer da produção de antirretrovirais, enquanto autoridade encarregue de assegurar a regulação técnica e económica do medicamento no arquipélago.
O combate ao VIH/Sida, sexto Objetivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM), está referenciado pela OAAS como prioridade no seu Plano Estratégico 2009-2015.
De acordo com esta organização, a prevalência do VIH/Sida registada na sub-região varia de 0,9 porcento a 7,1 porcento, segundo os países, ou seja, que a taxa média no espaço CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) é de 2,6 porcento contra uma média mundial de um porcento em 2005.
A OOAS, organização da qual Cabo Verde é membro, tem por objetivo oferecer o nível mais elevado possível em matéria de prestação de cuidados de saúde às populações da sub-região com base na harmonização das políticas dos Estados-membros.
A organização procura também partilhar recursos e a cooperação entre os Estados da sub-região oeste-africana e países terceiros a fim de encontrar, coletiva e estrategicamente, soluções para os problemas sanitários.
Para além de Cabo Verde, a OOAS alberga mais 14 Estados-membros (Benin, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Gâmbia, Gana, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo).
Esta segunda missão da OOAS a Cabo Verde vai também aproveitar a sua estadia para igualmente preparar a próxima Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO, marcada para 4 e 5 de abril próximo na Cidade da Praia.
-0- PANA CS/IZ 06fev2013