PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Ordem dos Advogados pede Presidente nigeriano para abandonar projeto de mandato único
Lagos, Nigéria (PANA) - A Ordem dos Advogados da Nigéria (NBA) pediu ao Presidente Goodluck Jonathan para abandonar o seu projeto de substituir o mandato de quatro anos renovável para o Presidente da República e os governadores estaduais por um mandato único que poderá ser de seis anos.
Num comunicado divulgado segunda-feira no termo duma reunião do seu Conselho Executivo Nacional (NEC), na cidade nortenha de Katsina, a NBA qualificou esta proposta de interessada, apesar da garantia dada pelo Presidente de que ele não beneficiará desta nova disposição.
A NBA afirmou que a decisão de emendar a Constituição deverá provir do povo e não dos políticos eleitos.
« Os Nigerianos não se sentem abrangidos por esta instalação de estruturas políticas que servem apenas os interesses dos políticos. Os Nigerianos interessam-se apenas pela execução concreta do seu mandato sem que seja feita a mudança do sistema que instalou no poder o Presidente e os seus aliados políticos », de acordo com o comunicado.
« A decisão de reter ou rejeitar um político em exercício pela via das urnas é o domínio restrito do povo e ela não pode ser sequestrada por um grupo de políticos eleitos por estas mesmas pessoas que eles fingem representar », sublinhou.
A proposta dum mandato único foi acolhida por vivas críticas das organizações da sociedade civil e dos partidos da oposição, que afirmam que se trata duma manobra do Presidente para prorrogar o seu mandato que expira em 2015.
O Presidente nigeriano indicou que ele não beneficiará deste projeto de mandato único, se ele for aprovado pela Assembleia Nacional (Parlamento), mesmo se ele tem direito a outro mandato após a expiração do iniciado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/FK/TON 2agosto2011
Num comunicado divulgado segunda-feira no termo duma reunião do seu Conselho Executivo Nacional (NEC), na cidade nortenha de Katsina, a NBA qualificou esta proposta de interessada, apesar da garantia dada pelo Presidente de que ele não beneficiará desta nova disposição.
A NBA afirmou que a decisão de emendar a Constituição deverá provir do povo e não dos políticos eleitos.
« Os Nigerianos não se sentem abrangidos por esta instalação de estruturas políticas que servem apenas os interesses dos políticos. Os Nigerianos interessam-se apenas pela execução concreta do seu mandato sem que seja feita a mudança do sistema que instalou no poder o Presidente e os seus aliados políticos », de acordo com o comunicado.
« A decisão de reter ou rejeitar um político em exercício pela via das urnas é o domínio restrito do povo e ela não pode ser sequestrada por um grupo de políticos eleitos por estas mesmas pessoas que eles fingem representar », sublinhou.
A proposta dum mandato único foi acolhida por vivas críticas das organizações da sociedade civil e dos partidos da oposição, que afirmam que se trata duma manobra do Presidente para prorrogar o seu mandato que expira em 2015.
O Presidente nigeriano indicou que ele não beneficiará deste projeto de mandato único, se ele for aprovado pela Assembleia Nacional (Parlamento), mesmo se ele tem direito a outro mandato após a expiração do iniciado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/FK/TON 2agosto2011