PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor zimbabweano detido na fronteira com Zâmbia
Harare, Zimbabwe (PANA) - O ex-ministro zimbabweano das Finanças e político da oposição, Tendai Biti, foi detido pela Polícia quando tentava atravessar a fronteira e pedir asilo na vizinha Zâmbia, revelou o seu advogado, Nqobizitha Mlilo.
Pouco antes, as autoridades disseram que estavam à procura de Biti em conexão com os atos de violência que se seguiram às eleições da semana passada, nas quais o Presidente cessante, Emmerson Mnangagwa, foi declarado vencedor.
Seis pessoas foram mortas na repressão pós-eleitoral contra protestos do resultado e o principal rival de Mnangagwa, o líder da oposição Nelson Chamisa, acusou o Governo de uma ação contra a segurança dos membros do seu partido.
Biti, cujo Partido Democrático do Povo formou uma aliança eleitoral com o Movimento pela Mudança Democrática (MDC) de Chamisa, estava escondido desde a semana passada e temia pela sua vida, disse o seu advogado.
“Lançamos processos de busca de asilo político, então estamos à espera para ver até onde os processos irão. A sua vida está em perigo”, disse, acrescentando que a Polícia ainda não o informou das acusações.
A turbulência pós-eleitoral lembrava o longo Governo de Robert Mugabe, que foi derrubado em novembro passado por militares e substituído por Mnangagwa.
A porta-voz da Polícia, Charity Charamba, disse que não tinha informações sobre a prisão de Biti, enquanto o Departamento de Investigações Criminais anunciou terça-feira que a Polícia estava à procura de Biti e do líder da juventude do MDC, Happymore Chidziva, por alegada implicação na violência da semana passada.
A oposição confirmou que recorrerá à Justiça para impugnar os resultados das eleições presidenciais de 30 de julho, que deram vitória a Emmerson Mnangagwa.
“Vamos impugnar os resultados anunciados pela Comissão Eleitoral na Justiça”, afirmou o advogado do MDC, Thabani Mpofu, numa entrevista coletiva em Harare, sem informar quando o caso será apresentado ao Tribunal Constitucional, sabendo-se contudo que a oposição tem até esta sexta-feira para apresentar o recurso.
“Todas as provas de que necessitamos estão disponíveis. Não existirá nenhuma dúvida para os cidadãos”, afirmou o advogado do partido opositor, sublinhando que o recurso permitirá “mostrar ao mundo o que realmente aconteceu”.
-0- PANA IZ 10agosto2018
Pouco antes, as autoridades disseram que estavam à procura de Biti em conexão com os atos de violência que se seguiram às eleições da semana passada, nas quais o Presidente cessante, Emmerson Mnangagwa, foi declarado vencedor.
Seis pessoas foram mortas na repressão pós-eleitoral contra protestos do resultado e o principal rival de Mnangagwa, o líder da oposição Nelson Chamisa, acusou o Governo de uma ação contra a segurança dos membros do seu partido.
Biti, cujo Partido Democrático do Povo formou uma aliança eleitoral com o Movimento pela Mudança Democrática (MDC) de Chamisa, estava escondido desde a semana passada e temia pela sua vida, disse o seu advogado.
“Lançamos processos de busca de asilo político, então estamos à espera para ver até onde os processos irão. A sua vida está em perigo”, disse, acrescentando que a Polícia ainda não o informou das acusações.
A turbulência pós-eleitoral lembrava o longo Governo de Robert Mugabe, que foi derrubado em novembro passado por militares e substituído por Mnangagwa.
A porta-voz da Polícia, Charity Charamba, disse que não tinha informações sobre a prisão de Biti, enquanto o Departamento de Investigações Criminais anunciou terça-feira que a Polícia estava à procura de Biti e do líder da juventude do MDC, Happymore Chidziva, por alegada implicação na violência da semana passada.
A oposição confirmou que recorrerá à Justiça para impugnar os resultados das eleições presidenciais de 30 de julho, que deram vitória a Emmerson Mnangagwa.
“Vamos impugnar os resultados anunciados pela Comissão Eleitoral na Justiça”, afirmou o advogado do MDC, Thabani Mpofu, numa entrevista coletiva em Harare, sem informar quando o caso será apresentado ao Tribunal Constitucional, sabendo-se contudo que a oposição tem até esta sexta-feira para apresentar o recurso.
“Todas as provas de que necessitamos estão disponíveis. Não existirá nenhuma dúvida para os cidadãos”, afirmou o advogado do partido opositor, sublinhando que o recurso permitirá “mostrar ao mundo o que realmente aconteceu”.
-0- PANA IZ 10agosto2018