PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor senegalês pede neutralidade de países terceiros na Côte d'Ivoire
Paris- França (PANA) -- O opositor senegalês Macky Sall, presidente da Aliança para a República (APR), exortou sábado à noite em Havre (França) "os países terceiros à neutralidade e a deixar o jogo político ivoiriense decorrer normalmente".
Em entrevista à PANA, Macky Sall, que efetua um périplo por França e pela Suíça, afirmou que "o Governo do Senegal deve ser muito prudente nas suas posições, ao tomar em conta, evidentemente, a presença dos nossos compatriotas neste país", fazendo alusão à chamada do embaixador da Côte d'Ivoire no Senegal depois da estada do candidato Alassane Ouattara na capital senegalesa.
"Não sei o que houve, mas é uma matéria extremamente delicada", acrescentou o ex-primeiro-ministro senegalês, precisando que "de maneira geral vê-se que em África o problema fundamental sempre resulta de eleições contestadas e da vontade de confisco do poder".
Disse esperar que o Senegal, onde se preparam eleições em 2012, preste "uma grande atenção ao processo eleitoral para realizar eleições pacíficas e transparentas que ninguém poderá contestar".
"Por isso, é preciso muito rapidamente refazer a auditoria do ficheiro eleitoral e engajar-se igualmente no respeito da Constituição.
Não se deve tentar modificar as regras do código na véspera das eleições", sublinhou o ex-presidente da Assembleia Nacional do Senegal.
Em entrevista à PANA, Macky Sall, que efetua um périplo por França e pela Suíça, afirmou que "o Governo do Senegal deve ser muito prudente nas suas posições, ao tomar em conta, evidentemente, a presença dos nossos compatriotas neste país", fazendo alusão à chamada do embaixador da Côte d'Ivoire no Senegal depois da estada do candidato Alassane Ouattara na capital senegalesa.
"Não sei o que houve, mas é uma matéria extremamente delicada", acrescentou o ex-primeiro-ministro senegalês, precisando que "de maneira geral vê-se que em África o problema fundamental sempre resulta de eleições contestadas e da vontade de confisco do poder".
Disse esperar que o Senegal, onde se preparam eleições em 2012, preste "uma grande atenção ao processo eleitoral para realizar eleições pacíficas e transparentas que ninguém poderá contestar".
"Por isso, é preciso muito rapidamente refazer a auditoria do ficheiro eleitoral e engajar-se igualmente no respeito da Constituição.
Não se deve tentar modificar as regras do código na véspera das eleições", sublinhou o ex-presidente da Assembleia Nacional do Senegal.
