PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor político detido no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – O líder da « Visão Carismática” (um movimento político-religioso) e candidato declarado às eleições presidenciais de junho próximo, Audifaxe Ndabitorere, foi detido quarta-feira à noite pela Polícia, constatou a PANA no local.
A detenção deste líder político que foi conduzido para destino desconhecido, ocorreu à saída dum encontro com os atores políticos locais e uma delegação dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade Económica da África Oriental (EAC) envolvidos numa iniciativa diplomática da sub-região visando resolver a crescente tensão pré-eleitoral no país.
O detido é um dos líderes ativos do movimento de protestos contra a candidatura do chefe de Estado cessante, Pierre Nkurunziza, às eleições presidenciais de junho próximo.
Ndabitorere é igualmente conhecido do público por dirigir os Serviços de Inteligência no auge da guerra civil dos anos 1990 no seu país antes de fugir para os Países Baixos, país do qual ele ostenta uma segunda nacionalidade.
O embaixador dos Países Baixos no Burundi assistiu impotente à cena de detenção do seu compatriota, que gritava estridentemente no momento da sua captura.
Dois outros líderes do movimento de protestos foram presos ultimamente depois libertos rapidamente pela Polícia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros rwandês, ugandês, tanzaniano e queniano reuniram-se quarta-feira, separadamente, com o seu homólogo burundês, Laurent Kavakure, com o chefe de Estado burundês, bem como com outros líderes da classe política nacional.
A visita dos quatro diplomatas prepara uma cimeira dos chefes de Estados da EAC sobre a crise política pré-eleitoral no Burundi a ter lugar próxima quarta-feira em Dar es Salam, na Tanzânia.
A cimeira deve tentar conciliar, lá onde outras iniciativas do resto da comunidade internacional fracassaram até agora, as posições por enquanto radicais da oposição que não quer ouvir falar dum terceiro mandato do Presidente cessante e a do seu partido que não pretendem renunciar à sua decisão enquanto os movimentos de protestos já fizeram 10 vítimas mortais e levaram ao exílio nos países vizinhos quase 400 mil refugiados burundeses.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 07maio2015
A detenção deste líder político que foi conduzido para destino desconhecido, ocorreu à saída dum encontro com os atores políticos locais e uma delegação dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade Económica da África Oriental (EAC) envolvidos numa iniciativa diplomática da sub-região visando resolver a crescente tensão pré-eleitoral no país.
O detido é um dos líderes ativos do movimento de protestos contra a candidatura do chefe de Estado cessante, Pierre Nkurunziza, às eleições presidenciais de junho próximo.
Ndabitorere é igualmente conhecido do público por dirigir os Serviços de Inteligência no auge da guerra civil dos anos 1990 no seu país antes de fugir para os Países Baixos, país do qual ele ostenta uma segunda nacionalidade.
O embaixador dos Países Baixos no Burundi assistiu impotente à cena de detenção do seu compatriota, que gritava estridentemente no momento da sua captura.
Dois outros líderes do movimento de protestos foram presos ultimamente depois libertos rapidamente pela Polícia.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros rwandês, ugandês, tanzaniano e queniano reuniram-se quarta-feira, separadamente, com o seu homólogo burundês, Laurent Kavakure, com o chefe de Estado burundês, bem como com outros líderes da classe política nacional.
A visita dos quatro diplomatas prepara uma cimeira dos chefes de Estados da EAC sobre a crise política pré-eleitoral no Burundi a ter lugar próxima quarta-feira em Dar es Salam, na Tanzânia.
A cimeira deve tentar conciliar, lá onde outras iniciativas do resto da comunidade internacional fracassaram até agora, as posições por enquanto radicais da oposição que não quer ouvir falar dum terceiro mandato do Presidente cessante e a do seu partido que não pretendem renunciar à sua decisão enquanto os movimentos de protestos já fizeram 10 vítimas mortais e levaram ao exílio nos países vizinhos quase 400 mil refugiados burundeses.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 07maio2015