PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor julgado no Congo por "incitação à perturbação" da ordem publica
Brazzaville, Congo (PANA) – O julgamento dum opositor congolês, Paulin Makaya, acusado de “incitação à perturbação da ordem pública”, iniciou-se segunda-feira última em Brazzaville, mais de seis meses após a sua detenção, constatou a PANA no Palácio de Justiça da capital congolesa.
"Eu não tenho nada de repreensível no plano do direito e da consciência. Não cometi nenhum crime, nem delito muito menos contravenção”, declarou Makaya no Tribunal.
A audiência na primeira câmara correcional do Tribunal de Grande Instância de Brazzaville durou mais de três horas tendo sido adiada para 27 de junho corrente para o requisitório e a argumentação.
“Os factos atribuídos ao recluso são duma extrema gravidade", afirmou segunda-feira última o Ministério Publico.
As autoriddes congolesas acusam Makaya de ter organizado e participado a 20 de outubro último numa manifestação não autorizada contra o referendo constitucional que permitiu ao Presidente da República, Denis Sassou Nguesso, candidatar-se às eleições presidenciais de 20 de março último, para um terceiro mandato.
Cativo desde 23 de novembro último, Makaya, presidente duma pequena formação da oposição, Unidos Para o Congo (UPC), é considerado como um "recluso político" por várias organizações de defesa dos direitos humanos.
Em fevereiro último, a Aministia Internacional (AI) exigiu a sua libertação imediata, à semelhança da ala francesa da Ação Cristão contra a Tortura (ACAT) que lançou um apelo similar em maio último, afirmando que o réu foi “detido ilegalmente”, indica-se.
-0- PANA MB/TBM/SOC/FK/DD 14junho2016
"Eu não tenho nada de repreensível no plano do direito e da consciência. Não cometi nenhum crime, nem delito muito menos contravenção”, declarou Makaya no Tribunal.
A audiência na primeira câmara correcional do Tribunal de Grande Instância de Brazzaville durou mais de três horas tendo sido adiada para 27 de junho corrente para o requisitório e a argumentação.
“Os factos atribuídos ao recluso são duma extrema gravidade", afirmou segunda-feira última o Ministério Publico.
As autoriddes congolesas acusam Makaya de ter organizado e participado a 20 de outubro último numa manifestação não autorizada contra o referendo constitucional que permitiu ao Presidente da República, Denis Sassou Nguesso, candidatar-se às eleições presidenciais de 20 de março último, para um terceiro mandato.
Cativo desde 23 de novembro último, Makaya, presidente duma pequena formação da oposição, Unidos Para o Congo (UPC), é considerado como um "recluso político" por várias organizações de defesa dos direitos humanos.
Em fevereiro último, a Aministia Internacional (AI) exigiu a sua libertação imediata, à semelhança da ala francesa da Ação Cristão contra a Tortura (ACAT) que lançou um apelo similar em maio último, afirmando que o réu foi “detido ilegalmente”, indica-se.
-0- PANA MB/TBM/SOC/FK/DD 14junho2016