PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor denuncia condições em prisões da Gâmbia
Banjul, Gâmbia (PANA) - Um opositor gambiano considerou "horríveis" as condições de detenção no seu país e pediu a tomada de medidas para descongestionar as prisões neste Estado da África Ocidental.
O líder do National Reconciliation Party (NRP), Hamat Bah, informou segunda-feira à PANA que as prisões estavam superlotadas e careciam de meios necessários, incluindo colchões e mosquiteiros.
"Estamos conscientes de que eles estão a construir células adicionais em Jeshwang, cerca de 15 quilómetros de Banjul, mas esta não é a solução", declarou.
Hamat Bah disse que a falta de mosquiteiros expôs os reclusos à malária, que matou vários deles.
Ele disse que as prisões estão superlotadas porque muitos dos "nossos jovens" foram enviados para a prisão para 10 anos ou devem pagar uma multa de 500 mil dalasis (12.195 dólares americanos) por posse de cannabis.
"O envio de jovens para 10 anos na prisão é um problema sério, porque quando eles são libertados vão perder esperança na vida e não saber por onde começar", afirmou.
"Sobre a questão da marijuana, algumas pessoas têm uma teoria diferente. Hoje em algumas partes da América as pessoas são livres de usar marijuana para fins recreativos. Então porque devemos prender um jovem até 10 anos por posse de um pacote de cannabis - arruinar a sua vida enquanto os grandes traficantes de cocaína estão em todo o mundo, destruindo e escapando à justiça", queixou Hamat Bah.
Segundo a Amnistia Internacional, foi negado ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) acesso às prisões da Gâmbia desde 2006.
A Gâmbia não ratificou a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
-0- PANA MSS/SEG/MTA/DIM/TON 18agosto2014
O líder do National Reconciliation Party (NRP), Hamat Bah, informou segunda-feira à PANA que as prisões estavam superlotadas e careciam de meios necessários, incluindo colchões e mosquiteiros.
"Estamos conscientes de que eles estão a construir células adicionais em Jeshwang, cerca de 15 quilómetros de Banjul, mas esta não é a solução", declarou.
Hamat Bah disse que a falta de mosquiteiros expôs os reclusos à malária, que matou vários deles.
Ele disse que as prisões estão superlotadas porque muitos dos "nossos jovens" foram enviados para a prisão para 10 anos ou devem pagar uma multa de 500 mil dalasis (12.195 dólares americanos) por posse de cannabis.
"O envio de jovens para 10 anos na prisão é um problema sério, porque quando eles são libertados vão perder esperança na vida e não saber por onde começar", afirmou.
"Sobre a questão da marijuana, algumas pessoas têm uma teoria diferente. Hoje em algumas partes da América as pessoas são livres de usar marijuana para fins recreativos. Então porque devemos prender um jovem até 10 anos por posse de um pacote de cannabis - arruinar a sua vida enquanto os grandes traficantes de cocaína estão em todo o mundo, destruindo e escapando à justiça", queixou Hamat Bah.
Segundo a Amnistia Internacional, foi negado ao Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) acesso às prisões da Gâmbia desde 2006.
A Gâmbia não ratificou a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
-0- PANA MSS/SEG/MTA/DIM/TON 18agosto2014