PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor congolês na Bélgica
Bruxelas, Bélgica - (PANA) - O opositor histórico congolês Etienne Tshisekedi, presidente da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS, oposição) deixou Kinshasa, esta quarta-feira, com destino a Bruxelas, na Bélgica, onde deve permanecer por razões médicas, noticia a imprensa belga, citando Félix Tshisekedi, filho do líder político congolês.
Desconhece-se a duração da visita, que acontece numa altura em que as negociações continuam em Kinshasa entre os protagonistas da crise congolesa, sob a mediação de prelados católicos, com vista à aplicação efetiva do acordo de Saint-Sylvestre para a cogestão da transição política no país.
Em virtude deste acordo, Etienne Tshisekedi deve presidir ao Conselho Nacional de Acompanhamento da Transição, um órgão criado em apoio à democracia.
Mas divergências persistem sobre o cargo de Vice-Presidente deste órgão reivindicado por Eve Bazayiba, secretário-geral do Movimento para a Libertação do Congo (MLC) cujo presidente é Jean Pierre Bemba, condenado a 20 anos de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, nos Países Baixos, onde está preso.
Outras divergências abrangem a composição deste conselho de acompanhamento, bem como as pastas ministeriais e calendário global do processo eleitoral.
Os prelados católicos que efetuam a mediação deram um ultimato até 28 de janeiro corrente para concluir as deliberações.
Em 1990, sob o Presidente Mobutu, a Conferência Nacional Soberana (CNS) então liderada por Monsenhor Monsengwo durou menos de dois anos sem resultados.
-0- PANA AK/IS/MAR/IZ 2jan2017
Desconhece-se a duração da visita, que acontece numa altura em que as negociações continuam em Kinshasa entre os protagonistas da crise congolesa, sob a mediação de prelados católicos, com vista à aplicação efetiva do acordo de Saint-Sylvestre para a cogestão da transição política no país.
Em virtude deste acordo, Etienne Tshisekedi deve presidir ao Conselho Nacional de Acompanhamento da Transição, um órgão criado em apoio à democracia.
Mas divergências persistem sobre o cargo de Vice-Presidente deste órgão reivindicado por Eve Bazayiba, secretário-geral do Movimento para a Libertação do Congo (MLC) cujo presidente é Jean Pierre Bemba, condenado a 20 anos de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, nos Países Baixos, onde está preso.
Outras divergências abrangem a composição deste conselho de acompanhamento, bem como as pastas ministeriais e calendário global do processo eleitoral.
Os prelados católicos que efetuam a mediação deram um ultimato até 28 de janeiro corrente para concluir as deliberações.
Em 1990, sob o Presidente Mobutu, a Conferência Nacional Soberana (CNS) então liderada por Monsenhor Monsengwo durou menos de dois anos sem resultados.
-0- PANA AK/IS/MAR/IZ 2jan2017