PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor centroafricano defende abandono de acção contra Bemba
Paris- França (PANA) -- O coordenador das Forças Republicanas Novas (FRN, oposição armada centroafricana), Christophe Gazam-Betty, pediu segunda-feira, em Paris, o abandono das acções judiciais intentadas pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o Congolês Jean-Pierre Bemba, acusando esta jurisdição de praticar a política de "dois pesos, duas medidas".
"Não se pode processar Bemba por factos cometidos na República Centroafricana sem tocar Ange-Félix Patassé e Jean-Jacques Demaphouth que solicitaram os seus serviços", declarou Gam-Betty à PANA, após o seu regresso de Bangui onde participou nas sessões do "Diálogo Político Inclusivo".
Antigo Vice-Presidente da RD Congo, Bemba, líder do Movimento de Libertação do Congo (MLC), é processado por "crimes de guerra" pelo TPI, devido a actos cometidos em Outubro de 2002 e Março de 2003 pelos seus homens que vieram à República Centroafricana para dar uma mão ao poder de Ange-Félix Patassé.
Audiências de "confirmação de acusações" contra o senador Bemba decorrem de segunda a quinta-feiras em Haia (Países Baixos) onde foi transferido após a sua detenção em Maio último em Bruxelas.
"Não queremos estas acções judiciais contra Bemba.
Eles vão fazer eclodir o tecido social na República Centroafricana.
Despertar estes velhos demónios faz correr ao nosso país riscos de violência", disse o coordenador das FRN.
Para ele, Centroafricanos e Tchadianos cometeram violações no momento mais forte da guerra de 2002 e 2003.
"As autoridades, que estão na origem da queixa contra Bemba, são apenas demagogos.
Ninguém escapará aos procedimentos judiciais se se quiser esclarecer totalmente este caso.
De qualquer modo, não Patassé e Demaphouth que solicitaram os serviços de Bemba", insistiu Gazambetty.
"Não se pode processar Bemba por factos cometidos na República Centroafricana sem tocar Ange-Félix Patassé e Jean-Jacques Demaphouth que solicitaram os seus serviços", declarou Gam-Betty à PANA, após o seu regresso de Bangui onde participou nas sessões do "Diálogo Político Inclusivo".
Antigo Vice-Presidente da RD Congo, Bemba, líder do Movimento de Libertação do Congo (MLC), é processado por "crimes de guerra" pelo TPI, devido a actos cometidos em Outubro de 2002 e Março de 2003 pelos seus homens que vieram à República Centroafricana para dar uma mão ao poder de Ange-Félix Patassé.
Audiências de "confirmação de acusações" contra o senador Bemba decorrem de segunda a quinta-feiras em Haia (Países Baixos) onde foi transferido após a sua detenção em Maio último em Bruxelas.
"Não queremos estas acções judiciais contra Bemba.
Eles vão fazer eclodir o tecido social na República Centroafricana.
Despertar estes velhos demónios faz correr ao nosso país riscos de violência", disse o coordenador das FRN.
Para ele, Centroafricanos e Tchadianos cometeram violações no momento mais forte da guerra de 2002 e 2003.
"As autoridades, que estão na origem da queixa contra Bemba, são apenas demagogos.
Ninguém escapará aos procedimentos judiciais se se quiser esclarecer totalmente este caso.
De qualquer modo, não Patassé e Demaphouth que solicitaram os serviços de Bemba", insistiu Gazambetty.