PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor carismático retira-se da vida política no Togo
Lomé, Togo (PANA) - O ex-opositor carismático no Togo, Gilchrist Olympio, anunciou terça-feira em Lomé a sua retirada da vida política.
Durante um briefing com a imprensa, o presidente da União das Forças de Mudança (UFC) aconselhou a atual chefe de Estado congolês, Faure Gnassingbé, a não se apresentar nas presidenciais de 2020.
"A UFC foi sempre na vanguarda da luta pela alternância política no Togo. A minha humilde contribuição foi dada por esta força de união da oposição durante um tempo para o seu objetivo. Mas o futuro da UFC, do contesto político e do Togo deverá amanhã ser imaginado e continuado por jovens, homens e mulheres menores de 80 anos de idade", declarou Gilchrist Olympio.
Filho do pai da independência do Togo, Sylvanus Olympio, visilvelmente dececionado pelo seu acordo com o regime no poder em 2010, denunciou as violências políticas no Togo e aconselhou Faure Gnassingbé a não se aprensetar às presidenciais de 2020 para uma "solução estável e duradoura" para a crise política no país.
O ex-opositor carismático e histórico propôs ainda ao regime no local aceitar o regresso às bases da Constituição de 1992.
Exortou a oposição a ser unida e desenvolver um projeto claro, responsável e preparar uma competição de ideias.
Aos parceiros, pediu para ajudarem o Togo a organizar eleições credíveis.
Tirado da liderança da oposição devido a um acordo assinado em maio de 2010 com o regime no local, o líder da UFC já não tem carisma. Já não tem peso no seio da oposição que o considera como um traidor e, a nível do poder, a sua voz não representa nada e não tem nenhuma influência.
A sua decisão de deixar a vida política depois de mais de 50 anos de luta pela mudança e pela alternância, afirmam observadores da política togolesa, terá incidências nas próximas negociações entre o regime no poder e a oposição a respeito da crise ligada às reformas institucionais e constitucionais.
-0- PANA FAA/IS/MAR/DD 29nov2017
Durante um briefing com a imprensa, o presidente da União das Forças de Mudança (UFC) aconselhou a atual chefe de Estado congolês, Faure Gnassingbé, a não se apresentar nas presidenciais de 2020.
"A UFC foi sempre na vanguarda da luta pela alternância política no Togo. A minha humilde contribuição foi dada por esta força de união da oposição durante um tempo para o seu objetivo. Mas o futuro da UFC, do contesto político e do Togo deverá amanhã ser imaginado e continuado por jovens, homens e mulheres menores de 80 anos de idade", declarou Gilchrist Olympio.
Filho do pai da independência do Togo, Sylvanus Olympio, visilvelmente dececionado pelo seu acordo com o regime no poder em 2010, denunciou as violências políticas no Togo e aconselhou Faure Gnassingbé a não se aprensetar às presidenciais de 2020 para uma "solução estável e duradoura" para a crise política no país.
O ex-opositor carismático e histórico propôs ainda ao regime no local aceitar o regresso às bases da Constituição de 1992.
Exortou a oposição a ser unida e desenvolver um projeto claro, responsável e preparar uma competição de ideias.
Aos parceiros, pediu para ajudarem o Togo a organizar eleições credíveis.
Tirado da liderança da oposição devido a um acordo assinado em maio de 2010 com o regime no local, o líder da UFC já não tem carisma. Já não tem peso no seio da oposição que o considera como um traidor e, a nível do poder, a sua voz não representa nada e não tem nenhuma influência.
A sua decisão de deixar a vida política depois de mais de 50 anos de luta pela mudança e pela alternância, afirmam observadores da política togolesa, terá incidências nas próximas negociações entre o regime no poder e a oposição a respeito da crise ligada às reformas institucionais e constitucionais.
-0- PANA FAA/IS/MAR/DD 29nov2017