PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor camaronês pede segurança nas fronteiras do país
Yaoundé, Camarões (PANA) – O presidente do Movimento para o Renascimento dos Camarões (MRC, oposição), Maurice Kamto, pediu o reforço do equipamento do Exército camaronês para permitir-lhe assegurar melhor a segurança nas fronteiras do país.
Na sua mensagem de fim de ano, pronunciada segunda-feira, em Yaoundé, Kamto indicou que os ataques armados acabaram por perturbar a tranquilidade dos habitantes das grandes cidades dos Camarões e, nomeadamente, das partes norte e leste do país.
''Temos de constatar que a insegurança não é mais um fenómeno circunscrito às grandes cidades ou a algumas regiões específicas do país. Ela atinge duramente as nossas fronteiras, nomeadamente nas regiões do extremo norte e do leste'', disse.
Segundo este opositor político, ''a segurança do país e das populações sofre a intromissão de grupos armados estrangeiros radicalizados e conetados a uma rede internacional do terror''.
''Face a este desafio maior, o Exército nacional deve reganhar toda a sua importância através dos meios que lhe são concedidos, o seu orgulho através do lugar que lhe é reservado e a confiança indispensável para levar a bom porto a sua alta e nobre missão de defesa do território nacional'', insistiu.
Recordando, por outro lado, a sua deceção em relação à organização das eleições legislativas e autárquicas de 30 de setembro último, Kamto convidou todos os partidos políticos e organizações cívicas a unirem as suas forças para obter do Governo ''a abertura de um diálogo sincero e construtivo para uma melhoria efetiva'' do sistema eleitoral dos Camarões.
O presidente do MRC revelou que o seu partido submeteu ao Governo e à Elections Cameroon (ELECAM), órgão nacional encarregue das eleições, "pontos urgentes no sentido de reformar o sistema eleitoral e torná-lo fiável".
Trata-se, segundo o opositor, da instauração do boletim único na ausência de uma biometria integral, da reforma da Constituição para permitir o voto a partir dos 18 anos de idade, e da proibição da distribuição dos cartões de eleitor pela ELECAM no dia do escrutínio.
-0- PANA EB/AB/AAS/IBA/CJB/IZ 31dez2013
Na sua mensagem de fim de ano, pronunciada segunda-feira, em Yaoundé, Kamto indicou que os ataques armados acabaram por perturbar a tranquilidade dos habitantes das grandes cidades dos Camarões e, nomeadamente, das partes norte e leste do país.
''Temos de constatar que a insegurança não é mais um fenómeno circunscrito às grandes cidades ou a algumas regiões específicas do país. Ela atinge duramente as nossas fronteiras, nomeadamente nas regiões do extremo norte e do leste'', disse.
Segundo este opositor político, ''a segurança do país e das populações sofre a intromissão de grupos armados estrangeiros radicalizados e conetados a uma rede internacional do terror''.
''Face a este desafio maior, o Exército nacional deve reganhar toda a sua importância através dos meios que lhe são concedidos, o seu orgulho através do lugar que lhe é reservado e a confiança indispensável para levar a bom porto a sua alta e nobre missão de defesa do território nacional'', insistiu.
Recordando, por outro lado, a sua deceção em relação à organização das eleições legislativas e autárquicas de 30 de setembro último, Kamto convidou todos os partidos políticos e organizações cívicas a unirem as suas forças para obter do Governo ''a abertura de um diálogo sincero e construtivo para uma melhoria efetiva'' do sistema eleitoral dos Camarões.
O presidente do MRC revelou que o seu partido submeteu ao Governo e à Elections Cameroon (ELECAM), órgão nacional encarregue das eleições, "pontos urgentes no sentido de reformar o sistema eleitoral e torná-lo fiável".
Trata-se, segundo o opositor, da instauração do boletim único na ausência de uma biometria integral, da reforma da Constituição para permitir o voto a partir dos 18 anos de idade, e da proibição da distribuição dos cartões de eleitor pela ELECAM no dia do escrutínio.
-0- PANA EB/AB/AAS/IBA/CJB/IZ 31dez2013