PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor cabo-verdiano advoga iniciativas para perenizar democracia no país
Praia, Cabo Verde (PANA) - O líder da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, declarou terça-feira na cidade da Praia que 41 anos após a independência e 25 anos de regime pluripartidário e democrático já requerem iniciativas legislativas que contribuam para a perenização da democracia e o pleno exercício da soberania do Estado.
António Monteiro foi o primeiro opositor a discursar na sessão especial do Parlamento marcada pelas intervenções dos líderes de três partidos políticos com assento parlamentar que foram unânimes em pedir consensos sobre grandes questões do desenvolvimento do país.
O líder da UCID considerou, porém, "anormal e condenável" o facto de o MpD (partido no poder) ter vindo a colocar "pessoas escolhidas a dedo" entre os seus dirigentes e militantes em instituições, organismos, empresas e administração pública.
A seu ver, "isso não abona o tão propalado programa de despartidarização" que o agora o partido no poder fez durante a campanha eleitoral.
Por sua vez, a líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, afirmou que os políticos devem auscultar as frequentes críticas à democracia representativa e contribuir para a extensão da mesma.
"Há um certo desencanto com os políticos profissionais que devemos ter em atenção. A opinião do povo só é consultada uma vez em cada cinco anos e há muitos que acreditam que nós, eleitos do povo, devemos assumir, mais e melhor, as razões que levou o povo a conceder-nos o mandato pelo voto", referiu a deputada do maior partido da oposição cabo-verdiana.
Janira Almada disse que o objetivo é debater e aprofundar princípios e mecanismos que reforcem a capacidade de todos os eleitores para participarem "livre e plenamente" na vida da sociedade.
Por sua vez, o líder parlamentar do MpD, Rui Figueiredo Soares, lembrou que as eleições de 20 de março último, ganhas pelo seu partido, inauguraram um novo ciclo que coloca "enormes desafios" aos sujeitos políticos, sobretudo no que diz respeito ao aprofundamento da democracia.
"Afigura-se-nos imprescindível que realizemos amplos consensos nacionais sobre as grandes questões do desenvolvimento do nosso país. A realidade por que hoje passamos aconselha-nos a fazê-lo", afirmou o líder parlamentar do partido no poder.
-0- PANA CS/DD 06julho2016
António Monteiro foi o primeiro opositor a discursar na sessão especial do Parlamento marcada pelas intervenções dos líderes de três partidos políticos com assento parlamentar que foram unânimes em pedir consensos sobre grandes questões do desenvolvimento do país.
O líder da UCID considerou, porém, "anormal e condenável" o facto de o MpD (partido no poder) ter vindo a colocar "pessoas escolhidas a dedo" entre os seus dirigentes e militantes em instituições, organismos, empresas e administração pública.
A seu ver, "isso não abona o tão propalado programa de despartidarização" que o agora o partido no poder fez durante a campanha eleitoral.
Por sua vez, a líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Janira Hopffer Almada, afirmou que os políticos devem auscultar as frequentes críticas à democracia representativa e contribuir para a extensão da mesma.
"Há um certo desencanto com os políticos profissionais que devemos ter em atenção. A opinião do povo só é consultada uma vez em cada cinco anos e há muitos que acreditam que nós, eleitos do povo, devemos assumir, mais e melhor, as razões que levou o povo a conceder-nos o mandato pelo voto", referiu a deputada do maior partido da oposição cabo-verdiana.
Janira Almada disse que o objetivo é debater e aprofundar princípios e mecanismos que reforcem a capacidade de todos os eleitores para participarem "livre e plenamente" na vida da sociedade.
Por sua vez, o líder parlamentar do MpD, Rui Figueiredo Soares, lembrou que as eleições de 20 de março último, ganhas pelo seu partido, inauguraram um novo ciclo que coloca "enormes desafios" aos sujeitos políticos, sobretudo no que diz respeito ao aprofundamento da democracia.
"Afigura-se-nos imprescindível que realizemos amplos consensos nacionais sobre as grandes questões do desenvolvimento do nosso país. A realidade por que hoje passamos aconselha-nos a fazê-lo", afirmou o líder parlamentar do partido no poder.
-0- PANA CS/DD 06julho2016