PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor burundês assassinado na capital
Bujumbura, Burundi (PANA) - O opositor burundês Patrice Gahungu, porta-voz do partido da União para a Paz e Desenvolvimento (UPD), foi assassinado por desconhecidos, segunda-feira à noite, quando regressava à sua casa em Gasenyi, um bairro residencial da periferia nordeste de Bujumbura, a capital burundesa, soube a PANA junto da sua família.
Esta é a segunda vez em quatro meses que este partido da oposição é visado por assassinatos, pois um ataque similar causou a morte do seu presidente, Zed Ferouzi , em maio último.
A UPD desempenhou um papel ativo no seio duma larga coligação de partidos políticos da oposição e de organizações da sociedade contra a candidatura do Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, a um terceiro mandato na magistratura suprema do país.
Devido à insegurança, vários líderes políticos da oposição escolheram o exílio no estrangeiro ou a clandestinidade no interior do país.
O processo eleitoral movimentado e confuso dos últimos meses terminou mas não permitiu até agora uma melhoria significativa da situação sociopolítica e económica do país.
Assiste-se, desde o início de agosto último, a assassinatos dirigidos tanto contra os membros da oposição como contra os do poder.
Segundo algumas organizações da sociedade civil local, mais de 25 pessoas conhecidas e menos conhecidas morreram em ataques dirigidos nos últimos dois meses, principalmente em Bujumbura, a capital política e económica do país, onde os distúrbios ligados à candidatura do Presidente Nkurunziza foram mais virulentos.
O balanço total destes quatro últimos meses eleva-se para uma centena de mortos nas manifestações de rua, às vezes violentas, e na repressão policial que se seguiu.
Mais de 600 pessoas foram detidas nas manifestações, enquanto 150 mil outras teriam fugido do país para se refugiar essencialmente nos vizinhos Rwanda e Tanzânia.
-0- PANA FB/JSG/FK/IZ 8set2015
Esta é a segunda vez em quatro meses que este partido da oposição é visado por assassinatos, pois um ataque similar causou a morte do seu presidente, Zed Ferouzi , em maio último.
A UPD desempenhou um papel ativo no seio duma larga coligação de partidos políticos da oposição e de organizações da sociedade contra a candidatura do Presidente cessante, Pierre Nkurunziza, a um terceiro mandato na magistratura suprema do país.
Devido à insegurança, vários líderes políticos da oposição escolheram o exílio no estrangeiro ou a clandestinidade no interior do país.
O processo eleitoral movimentado e confuso dos últimos meses terminou mas não permitiu até agora uma melhoria significativa da situação sociopolítica e económica do país.
Assiste-se, desde o início de agosto último, a assassinatos dirigidos tanto contra os membros da oposição como contra os do poder.
Segundo algumas organizações da sociedade civil local, mais de 25 pessoas conhecidas e menos conhecidas morreram em ataques dirigidos nos últimos dois meses, principalmente em Bujumbura, a capital política e económica do país, onde os distúrbios ligados à candidatura do Presidente Nkurunziza foram mais virulentos.
O balanço total destes quatro últimos meses eleva-se para uma centena de mortos nas manifestações de rua, às vezes violentas, e na repressão policial que se seguiu.
Mais de 600 pessoas foram detidas nas manifestações, enquanto 150 mil outras teriam fugido do país para se refugiar essencialmente nos vizinhos Rwanda e Tanzânia.
-0- PANA FB/JSG/FK/IZ 8set2015