PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor angolano na convenção do principal partido da oposição em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Abel Chivukuvuku, líder da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), uma das formações políticas da oposição angolana, é um dos convidados à 10.ª Convenção Nacional do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, iniciada esta sexta-feira, na cidade da Praia.
A PANA apurou de fonte partidária na capital cabo-verdiana que esta reunião magna do MpD, onde participam 295 delegados, dos quais 250 nacionais e 45 das regiões políticas da diáspora (África, Américas e Europa e Resto do Mundo), vai ratificar a liderança de Ulisses Correia e Silva, vencedor das eleições de 16 de junho passado.
Entre as delegações convidadas figuram, para além da CASA-CE, as presenças de "partidos amigos" de São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Portugal, Senegal e Côte d’Ivoire, bem como uma delegação da Internacional Democrata do Centro (IDC), de que o líder cessante do MpD, Carlos Veiga, é presidente do Comité África.
Ao fazer o balanço da sua segunda liderança à frente do MpD, iniciada em 2009, Carlos Veiga disse, quinta-feira, aos jornalistas, que deixa a maior força política da oposição de Cabo Verde com as bases para vencer as legislativas de 2016, algo que não consegue desde 1996.
"Deixo um partido em bom plano, que teve uma participação decisiva nas eleições presidenciais (2011, apoiou a candidatura vitoriosa de Jorge Carlos Fonseca), ganhou as autárquicas (2012, venceu em 14 dos 22 concelhos) e agora tem a responsabilidade de gerir no dia a dia 70 porcento da população residente", sintetizou.
Para o antigo primeiro-ministro, quando o MpD foi Governo entre 1991 e 2001, o partido, que vai ser agora liderado pelo atual presidente da Câmara Municipal da Praia, tem agora "bases" para se organizar e comunicar de forma muito mais eficiente com os militantes e com a sociedade.
Carlos Veiga considera ainda que o MpD está "tranquilo" e tem feito uma oposição "séria a patriótica", com propostas "concretas" para os problemas do país.
Segundo ele, o MpD é um partido credibilizado, que está com uma base de mobilização bastante boa e tem condições para ambicionar muito mais.
“E esse é o trabalho de Ulisses Correia e Silva: fazer mais e melhor", frisou, aludindo a uma vitória nas legislativas de 2016, uma vitória que lhe escapou em 2011.
A CASA-CE é atualmente o terceiro maior partido político no Parlamento angolano onde ocupa oito assentos ganhos nas últimas eleições gerais realizadas em Agosto de 2012, atrás do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) e da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que detêm respetivamente 175 e 32 lugares.
-0- PANA CS/IZ 12julho2013
A PANA apurou de fonte partidária na capital cabo-verdiana que esta reunião magna do MpD, onde participam 295 delegados, dos quais 250 nacionais e 45 das regiões políticas da diáspora (África, Américas e Europa e Resto do Mundo), vai ratificar a liderança de Ulisses Correia e Silva, vencedor das eleições de 16 de junho passado.
Entre as delegações convidadas figuram, para além da CASA-CE, as presenças de "partidos amigos" de São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Portugal, Senegal e Côte d’Ivoire, bem como uma delegação da Internacional Democrata do Centro (IDC), de que o líder cessante do MpD, Carlos Veiga, é presidente do Comité África.
Ao fazer o balanço da sua segunda liderança à frente do MpD, iniciada em 2009, Carlos Veiga disse, quinta-feira, aos jornalistas, que deixa a maior força política da oposição de Cabo Verde com as bases para vencer as legislativas de 2016, algo que não consegue desde 1996.
"Deixo um partido em bom plano, que teve uma participação decisiva nas eleições presidenciais (2011, apoiou a candidatura vitoriosa de Jorge Carlos Fonseca), ganhou as autárquicas (2012, venceu em 14 dos 22 concelhos) e agora tem a responsabilidade de gerir no dia a dia 70 porcento da população residente", sintetizou.
Para o antigo primeiro-ministro, quando o MpD foi Governo entre 1991 e 2001, o partido, que vai ser agora liderado pelo atual presidente da Câmara Municipal da Praia, tem agora "bases" para se organizar e comunicar de forma muito mais eficiente com os militantes e com a sociedade.
Carlos Veiga considera ainda que o MpD está "tranquilo" e tem feito uma oposição "séria a patriótica", com propostas "concretas" para os problemas do país.
Segundo ele, o MpD é um partido credibilizado, que está com uma base de mobilização bastante boa e tem condições para ambicionar muito mais.
“E esse é o trabalho de Ulisses Correia e Silva: fazer mais e melhor", frisou, aludindo a uma vitória nas legislativas de 2016, uma vitória que lhe escapou em 2011.
A CASA-CE é atualmente o terceiro maior partido político no Parlamento angolano onde ocupa oito assentos ganhos nas últimas eleições gerais realizadas em Agosto de 2012, atrás do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder) e da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que detêm respetivamente 175 e 32 lugares.
-0- PANA CS/IZ 12julho2013