PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor Martin Fayulu rejeita resultados eleitorais na RDC
Kinshasa, Kinshasa (PANA) - Martin Fayulu, um dos dois candidatos presidenciais da oposição na República Democrática do Congo (RDC), rejeitou os resultados provisórios das eleições de 31 de dezembro, anunciados esta quinta-feira, dando vitória ao também opositor Félix Tshisekedi com 38,57 porcento dos votos.
Classificando-os como "fraudulentos, fabricados e inventados", Fayulu disse que os resultados anunciados quinta-feira pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) "não refletem a verdade dos boletins" e pediu que o povo congolês "exija a verdade das urnas".
"Diante da gravidade da situação atual, não podemos aceitar, ao fim desta longa caminhada de cruz, que a vontade do nosso povo seja desrespeitada. Por isso, todos juntos digamos não à mentira do senhor Nangaa (presidente da CENI), não à manipulação dos resultados", declarou.
Fayulu pediu também à Igreja Católica que divulgue os resultados obtidos pela sua equipa de observadores que registaram as estatísticas dos votos afixadas em cada assembleia de voto.
Denunciou ainda a existência de um acordo para declarar Tshisekedi como vencedor. "Em 2006, a vitória de Jean-Pièrre Bemba foi roubada. Em 2011, a vitória de Etienne Tshisekedi foi roubada. Em 2018, a vitória não será roubada a Martin Fayulu", sentenciou.
Por seu turno, Félix Tshisekedi saudou já, no seu primeiro discurso, o Presidente cessante, Joseph Kabila, como "parceiro da alternância democrática".
"Eu presto homenagem ao Presidente Joseph Kabila e hoje não devemos mais considerá-lo um adversário, mas sim um parceiro na alternância democrática no nosso país", disse Tshisekedi a uma multidão de apoiantes na sede da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), o seu partido fundado pelo seu defunto pai, Etienne Tshisekedi.
Segundo a CENI, Félix Tshisekedi obteve mais de sete milhões de votos, contra os mais de seis milhões de Martin Fayulu, e cerca de quatro milhões de Emmanuel Ramazani Shadary, candidato apoiado pelo partido governamental e delfim de Joseph Kabila.
A RDC é o segundo maior país de África com 2,3 milhões de quilómetros quadrados e cerca de 80 milhões de habitantes, maioritariamente católicos.
-0- PANA IZ 10jan2019
Classificando-os como "fraudulentos, fabricados e inventados", Fayulu disse que os resultados anunciados quinta-feira pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) "não refletem a verdade dos boletins" e pediu que o povo congolês "exija a verdade das urnas".
"Diante da gravidade da situação atual, não podemos aceitar, ao fim desta longa caminhada de cruz, que a vontade do nosso povo seja desrespeitada. Por isso, todos juntos digamos não à mentira do senhor Nangaa (presidente da CENI), não à manipulação dos resultados", declarou.
Fayulu pediu também à Igreja Católica que divulgue os resultados obtidos pela sua equipa de observadores que registaram as estatísticas dos votos afixadas em cada assembleia de voto.
Denunciou ainda a existência de um acordo para declarar Tshisekedi como vencedor. "Em 2006, a vitória de Jean-Pièrre Bemba foi roubada. Em 2011, a vitória de Etienne Tshisekedi foi roubada. Em 2018, a vitória não será roubada a Martin Fayulu", sentenciou.
Por seu turno, Félix Tshisekedi saudou já, no seu primeiro discurso, o Presidente cessante, Joseph Kabila, como "parceiro da alternância democrática".
"Eu presto homenagem ao Presidente Joseph Kabila e hoje não devemos mais considerá-lo um adversário, mas sim um parceiro na alternância democrática no nosso país", disse Tshisekedi a uma multidão de apoiantes na sede da União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), o seu partido fundado pelo seu defunto pai, Etienne Tshisekedi.
Segundo a CENI, Félix Tshisekedi obteve mais de sete milhões de votos, contra os mais de seis milhões de Martin Fayulu, e cerca de quatro milhões de Emmanuel Ramazani Shadary, candidato apoiado pelo partido governamental e delfim de Joseph Kabila.
A RDC é o segundo maior país de África com 2,3 milhões de quilómetros quadrados e cerca de 80 milhões de habitantes, maioritariamente católicos.
-0- PANA IZ 10jan2019