PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Opositor Marou Amadou julgado no Níger
Niamey- Níger (PANA) -- Um opositor nigerino, Marou Amadou, deve novamente comparecer esta quinta-feira diante do tribunal, depois de ter sido liberto terça-feira e preso no mesmo dia, na sequência dum recurso contra esta decisão, soube a PANA de fonte próxima da oposição.
Amadou, presidente da Frente Unida para a Salvaguarda dos Acervos Democráticos (FUSAD), estaria a ser perseguido por "associação não declarada", segundo um membro da Coordenação das Forças para a Defesa da Democracia e República (CFDR).
"Desta vez, autoridades governamentais tentam acusá-lo de utilizar uma associação não reconhecida, considerando um delito liderar a FUSAD que não existe", indicou Bazoum Mohamed, vice-presidente do Partido Nigerino para a Democracia e Socialismo (PNDS-Taraya).
"Desde há alguns meses, estamos a trabalhar no quadro da CFDR que é um agrupamento de sindicatos, de partidos políticos e de associações da sociedade civil reconhecidás: estamos longe de obter o parecer do ministério do Interior", frisou.
Segundo o seu advogado, Marc Lebihan, se os factos de que é acusados são efectivamente constituídos, o seu cliente corre o risco passar um mês a um ano de prisão.
Acusado anteriormente "de atentado contra a segurança do Estado", Marou Amadou foi liberto terça-feira última pelo Tribunal de Grande Instância de Niamey por vício de procedimento, e detido posteriormente por forças da ordem e aprisionado.
O opositor foi capturado segunda-feira na sua casa, depois de ter lido na véspera uma declarção na qual ela reafirmava a sua dedicação à Constituição de 9 de Agosto de 1999 e advogava a reabilitação da Assembleia Nacional e do Tribunal Constitucional dissolvidos pelo Presidente da República, Mamadou Tandja.
Amadou, presidente da Frente Unida para a Salvaguarda dos Acervos Democráticos (FUSAD), estaria a ser perseguido por "associação não declarada", segundo um membro da Coordenação das Forças para a Defesa da Democracia e República (CFDR).
"Desta vez, autoridades governamentais tentam acusá-lo de utilizar uma associação não reconhecida, considerando um delito liderar a FUSAD que não existe", indicou Bazoum Mohamed, vice-presidente do Partido Nigerino para a Democracia e Socialismo (PNDS-Taraya).
"Desde há alguns meses, estamos a trabalhar no quadro da CFDR que é um agrupamento de sindicatos, de partidos políticos e de associações da sociedade civil reconhecidás: estamos longe de obter o parecer do ministério do Interior", frisou.
Segundo o seu advogado, Marc Lebihan, se os factos de que é acusados são efectivamente constituídos, o seu cliente corre o risco passar um mês a um ano de prisão.
Acusado anteriormente "de atentado contra a segurança do Estado", Marou Amadou foi liberto terça-feira última pelo Tribunal de Grande Instância de Niamey por vício de procedimento, e detido posteriormente por forças da ordem e aprisionado.
O opositor foi capturado segunda-feira na sua casa, depois de ter lido na véspera uma declarção na qual ela reafirmava a sua dedicação à Constituição de 9 de Agosto de 1999 e advogava a reabilitação da Assembleia Nacional e do Tribunal Constitucional dissolvidos pelo Presidente da República, Mamadou Tandja.