PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição zimbabweana afasta-se do acordo de partilha do poder
Harare- Zimbabwe (PANA) -- Apenas um dia depois de ter aceite entrar no Governo no quadro dum acordo de partilha do poder, o principal partido da oposição do Zimbabwe, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) afastou-se quarta-feira deste compromisso, declarando que os medianeiros regionais não resolveram as suas preocupações.
O acordo de partilha do poder foi negociado pelos líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) durante uma cimeira realizada terça-feira na África do Sul, onde o Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, e o seu principal adversário, Morgan Tsvangirai, receberam a autorização para progredir para formar um Governo de Coligação tão almejado até Fevereiro próximo.
Esta perspectiva segue-se a vários meses de desacordos entre as duas partes sobre a formação dum governo de união nacional, cada uma das partes, cada uma acusando a outra de tentar sabotar o acordo de partilha do poder concluído em Setembro do ano passado.
A disputa gira em torno do controlo das principais pastas ministeriais, a oposição acusando Mugabe de tentar monopolizar todos os ministérios importantes.
Ela reclama igualmente pelo controlo dos governos provinciais e postos diplomáticos.
O porta-voz do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de Tsvangirai, Nelson Chamisa, declarou que a cimeira da SADC não conseguiu resolver as divergências entre as duas partes, o que, disse, pode levar a oposição a não entrar no Governo de Coligação.
No quadro do acordo negociado pela SADC, Tsvangirai deve ser empossado enquanto primeiro-ministro a 11 de Fevereiro próximo e um Governo de coligação deverá ser formado um pouco depois.
Mas Chamisa indicou que os medianeros da SADC "não responderam às suas expectativas".
"Nós apresentámos à cimeira a nossa posição sobre as questões pendentes.
Infelizmente, as nossas expectativas não foram satisfeitas, a nossa causa não foi ouvida.
De facto, não houve uma compreensão e avaliação objectiva da situação", lamentou.
No entanto, o porta-voz do MDC não anunciou a retirada do seu partido do acordo de partilha do poder, declarando que os responsáveis se reunirão no decurso desta semana para deliberar sobre as propostas da SADC.
O acordo de partilha do poder foi negociado pelos líderes da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) durante uma cimeira realizada terça-feira na África do Sul, onde o Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, e o seu principal adversário, Morgan Tsvangirai, receberam a autorização para progredir para formar um Governo de Coligação tão almejado até Fevereiro próximo.
Esta perspectiva segue-se a vários meses de desacordos entre as duas partes sobre a formação dum governo de união nacional, cada uma das partes, cada uma acusando a outra de tentar sabotar o acordo de partilha do poder concluído em Setembro do ano passado.
A disputa gira em torno do controlo das principais pastas ministeriais, a oposição acusando Mugabe de tentar monopolizar todos os ministérios importantes.
Ela reclama igualmente pelo controlo dos governos provinciais e postos diplomáticos.
O porta-voz do Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de Tsvangirai, Nelson Chamisa, declarou que a cimeira da SADC não conseguiu resolver as divergências entre as duas partes, o que, disse, pode levar a oposição a não entrar no Governo de Coligação.
No quadro do acordo negociado pela SADC, Tsvangirai deve ser empossado enquanto primeiro-ministro a 11 de Fevereiro próximo e um Governo de coligação deverá ser formado um pouco depois.
Mas Chamisa indicou que os medianeros da SADC "não responderam às suas expectativas".
"Nós apresentámos à cimeira a nossa posição sobre as questões pendentes.
Infelizmente, as nossas expectativas não foram satisfeitas, a nossa causa não foi ouvida.
De facto, não houve uma compreensão e avaliação objectiva da situação", lamentou.
No entanto, o porta-voz do MDC não anunciou a retirada do seu partido do acordo de partilha do poder, declarando que os responsáveis se reunirão no decurso desta semana para deliberar sobre as propostas da SADC.