PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição ugandesa contesta resultados eleitorais antes do seu anúncio
Kampala, Uganda (PANA) - A oposição ugandesa iniciou protestos contra alegadas fraudes eleitorais mesmo antes do anúncio dos resultados das eleições gerais de sexta-feira passada, num escrutínio em que o Presidente cessante, Yoweri Museveni, tenta obter a prolongação, por mais cinco anos, do seu atual consulado de 25 anos.
De acordo com Olaro Otuunu, um dos candidatos presidenciais da oposição, pelo partido do Congresso Popular do Uganda (UPC), o país tem as condições criadas para conhecer marchas de protestos de rua semelhantes às que derrubaram os Presidentes Ben Ali e Hosni Mubarak, na Tunísia e no Egito respetivamente.
“As eleições foram uma farsa sem absolutamente nenhum significado. Tal como já o dissemos, elas não foram livres nem justas mas caraterizadas por fraudes e irregularidades", declarou Otuunu durante uma conferência de imprensa sábado, um dia após a votação.
Segundo ele, cabe agora aos Ugandes escolher entre "submeter-se à subjugação e escravidão política de Museveni em que o país é governado e levantar-se para serem governados conforme a sua vontade".
Otuunu disse que a lei natural e a Constituição do país permitem aos Ugandeses exercerem os seus direitos para protestar da maneira como aconteceu na Tunísia e no Egito.
"As eleições foram viciadas, mas tínhamos que provar ao resto do mundo e aos Ugandeses que Museveni sobrevive apenas de fraude", reclamou o candidato do partido que já governou o Uganda por duas vezes.
Antigo sub-Secretário-Geral das Nações Unidas para a Infância, Olaro Otuuno afirmou que, apesar de contestar os resultados do escrutínio, não iria protestar judicialmente por considerar que tal como a Comissão Eleitoral, os magistrados judiciais também não são independentes porque nomeados pelo Presidente Museveni "que detém poder absoluto de controlo".
-0- PANA NTA/MA/IZ 19feb2011
De acordo com Olaro Otuunu, um dos candidatos presidenciais da oposição, pelo partido do Congresso Popular do Uganda (UPC), o país tem as condições criadas para conhecer marchas de protestos de rua semelhantes às que derrubaram os Presidentes Ben Ali e Hosni Mubarak, na Tunísia e no Egito respetivamente.
“As eleições foram uma farsa sem absolutamente nenhum significado. Tal como já o dissemos, elas não foram livres nem justas mas caraterizadas por fraudes e irregularidades", declarou Otuunu durante uma conferência de imprensa sábado, um dia após a votação.
Segundo ele, cabe agora aos Ugandes escolher entre "submeter-se à subjugação e escravidão política de Museveni em que o país é governado e levantar-se para serem governados conforme a sua vontade".
Otuunu disse que a lei natural e a Constituição do país permitem aos Ugandeses exercerem os seus direitos para protestar da maneira como aconteceu na Tunísia e no Egito.
"As eleições foram viciadas, mas tínhamos que provar ao resto do mundo e aos Ugandeses que Museveni sobrevive apenas de fraude", reclamou o candidato do partido que já governou o Uganda por duas vezes.
Antigo sub-Secretário-Geral das Nações Unidas para a Infância, Olaro Otuuno afirmou que, apesar de contestar os resultados do escrutínio, não iria protestar judicialmente por considerar que tal como a Comissão Eleitoral, os magistrados judiciais também não são independentes porque nomeados pelo Presidente Museveni "que detém poder absoluto de controlo".
-0- PANA NTA/MA/IZ 19feb2011