PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição toma nota de vitória de Sassou Nguesso nas presidenciais no Congo
Brazzaville, Congo (PANA) – A União Pan-africana para a Democracia Social (UPADS), principal partido da oposição congolesa, tomou nota quinta-feira da decisão do Tribunal Constitucional que validou a reeleição de Denis Sassou Nguesso , indica uma declaração lida pelo seu porta-voz, Honoré Nsayi.
A UPADS apelou, por outro lado, aos seus militantes para se absterem de qualquer ato atentatório à paz civil e para se colocarem imediatamente no trabalho com vista e concentrar-se aos preparativos das eleições legislativas e senatoriais, previstas para 2017 no Congo.
O opositor Guy-Brice Parfait Kolélas, que ocupou a segunda posição nas presidenciais de 20 de março último, tomou também nota da decisão do Tribunal Constitucional, mas projeta contestá-la em outras juridisções africanas, nomeadamente no Tribunal Africano de Justiça.
Convidou o Presidente Denis Sassou Nguesso a gozar dum "triunfo modesto", afirmando que estas eleições foram marcadas por muitas irregularidades.
Numa declaração publicada quinta-feira última, a União Europeia (UE) denunciou violações dos direitos humanos, detenções e intimidações da oposição.
Sassou N'Guesso foi eleito logo na primeira volta das eleições presidenciais com 60,19 porcento dos votos para um novo mandato de cinco anos, recorda-se.
Porém, segundo a União Europeia (UE), "o processo pós-eleitoral foi marcado por violações dos direitos humanos, detenções e intimidações da oposição e da imprensa. Isto põe em questão a credibilidade dos resultados".
Na sequência dos acontecimentos violentos em Brazzaville, ocorridos a 4 de abril corrente suscitando riscos para a estabilidade do Congo, a UE apelou a todas as partes envolvidas para demonstrarem moderação abstendo-se de qualquer ato de violência e de manipulação.
« Em previsão das próximas eleições legislativas, o Governo do Congo e todas as partes envolvidas devem garantir o respeito pelas liberdades fundamentais e engajar-se com vista a um escrutínio transparente que reflita efetivamente a vontade do povo», lê/se na declaração da UE.
Porém, a UE reafirma a sua disponibilidade para continuar o seu diálogo com o Congo.
« O debate democrático e o respeito pelas liberdades públicas são a melhor garantia para a estabilidade e o desenvolvimento do país », afirma o documento.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 8abril2016
A UPADS apelou, por outro lado, aos seus militantes para se absterem de qualquer ato atentatório à paz civil e para se colocarem imediatamente no trabalho com vista e concentrar-se aos preparativos das eleições legislativas e senatoriais, previstas para 2017 no Congo.
O opositor Guy-Brice Parfait Kolélas, que ocupou a segunda posição nas presidenciais de 20 de março último, tomou também nota da decisão do Tribunal Constitucional, mas projeta contestá-la em outras juridisções africanas, nomeadamente no Tribunal Africano de Justiça.
Convidou o Presidente Denis Sassou Nguesso a gozar dum "triunfo modesto", afirmando que estas eleições foram marcadas por muitas irregularidades.
Numa declaração publicada quinta-feira última, a União Europeia (UE) denunciou violações dos direitos humanos, detenções e intimidações da oposição.
Sassou N'Guesso foi eleito logo na primeira volta das eleições presidenciais com 60,19 porcento dos votos para um novo mandato de cinco anos, recorda-se.
Porém, segundo a União Europeia (UE), "o processo pós-eleitoral foi marcado por violações dos direitos humanos, detenções e intimidações da oposição e da imprensa. Isto põe em questão a credibilidade dos resultados".
Na sequência dos acontecimentos violentos em Brazzaville, ocorridos a 4 de abril corrente suscitando riscos para a estabilidade do Congo, a UE apelou a todas as partes envolvidas para demonstrarem moderação abstendo-se de qualquer ato de violência e de manipulação.
« Em previsão das próximas eleições legislativas, o Governo do Congo e todas as partes envolvidas devem garantir o respeito pelas liberdades fundamentais e engajar-se com vista a um escrutínio transparente que reflita efetivamente a vontade do povo», lê/se na declaração da UE.
Porém, a UE reafirma a sua disponibilidade para continuar o seu diálogo com o Congo.
« O debate democrático e o respeito pelas liberdades públicas são a melhor garantia para a estabilidade e o desenvolvimento do país », afirma o documento.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 8abril2016