PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa organiza primeira manifestação de 2018
Lomé, Togo (PANA) - A oposição togolesa, que reclama por reformas institucionais e constitucionais há cinco meses, organizará a sua primeira manifestação pública deste ano, a 13 de janeiro corrente, soube a PANA terça-feira de fonte partidária.
Numa declaração transmitida à PANA, terça-feira, a oposição apela às populações a não ceder a chantagens e intimidações, e assume o compromisso "diante do povo togolês e diante da história de continuar o seu combate para a libertação de todos os prisioneiros políticos".
Segundo ainda a nota, outro objetivo deste combate é o regresso dos refugiados e dos exilados e a retomada duma vida normal "em todas as zonas ainda sitiadas do território nacional".
"Apesar da violência bárbara, da repressão selvagem e dos obstáculos graves à livre circulação dos cidadãos perpetrados pelo regime, vocês prosseguiram e mesmo aumentam a mobilização para defender os quatro pontos-chave da nossa plataforma reivindicativa", sublinha o documento
O regresso à versão original da Constituição de 1992, a reforma do quadro eleitoral, a consolidação das instituições da República e a libertação de todos os prisioneiros políticos constituem os quatro pontos da plataforma reivindicativa da oposição togolesa.
Enquanto as manifestações de Lomé e de algumas cidades foram autorizadas, as previstas para 10, 11 e 12 de janeiro de 2018, em Mango, Bafilo e Sokodé, no norte do país, considerados como os novos epicentros da crise, "foram mais uma vez pura e simplesmente proibidas pelo Governo", deplora a oposição.
Ela denuncia a "duplicidade" do poder instituído relativamente ao diálogo e declara-se pronta para participar se as medidas de desanuviamento reclamadas pelos partidos políticos da oposição forem satisfatórias, sublinhando além disso que o diálogo deve realizar-se com um medianeiro, nomeadamente o Presidente ganense, Nana Akufo Addo.
A 3 de janeiro último, Faure Gnassingbé, Presidente do Togo, convidou a oposição, durante os cumprimentos de fim de ano, ao diálogo que considera como "a única via para a saída da crise que abala o país".
A crise sociopolítica no Togo já dura há cinco meses e fez cerca de 20 mortos.
-0- PANA FAA/IS/MAR/IZ 09jan2017
Numa declaração transmitida à PANA, terça-feira, a oposição apela às populações a não ceder a chantagens e intimidações, e assume o compromisso "diante do povo togolês e diante da história de continuar o seu combate para a libertação de todos os prisioneiros políticos".
Segundo ainda a nota, outro objetivo deste combate é o regresso dos refugiados e dos exilados e a retomada duma vida normal "em todas as zonas ainda sitiadas do território nacional".
"Apesar da violência bárbara, da repressão selvagem e dos obstáculos graves à livre circulação dos cidadãos perpetrados pelo regime, vocês prosseguiram e mesmo aumentam a mobilização para defender os quatro pontos-chave da nossa plataforma reivindicativa", sublinha o documento
O regresso à versão original da Constituição de 1992, a reforma do quadro eleitoral, a consolidação das instituições da República e a libertação de todos os prisioneiros políticos constituem os quatro pontos da plataforma reivindicativa da oposição togolesa.
Enquanto as manifestações de Lomé e de algumas cidades foram autorizadas, as previstas para 10, 11 e 12 de janeiro de 2018, em Mango, Bafilo e Sokodé, no norte do país, considerados como os novos epicentros da crise, "foram mais uma vez pura e simplesmente proibidas pelo Governo", deplora a oposição.
Ela denuncia a "duplicidade" do poder instituído relativamente ao diálogo e declara-se pronta para participar se as medidas de desanuviamento reclamadas pelos partidos políticos da oposição forem satisfatórias, sublinhando além disso que o diálogo deve realizar-se com um medianeiro, nomeadamente o Presidente ganense, Nana Akufo Addo.
A 3 de janeiro último, Faure Gnassingbé, Presidente do Togo, convidou a oposição, durante os cumprimentos de fim de ano, ao diálogo que considera como "a única via para a saída da crise que abala o país".
A crise sociopolítica no Togo já dura há cinco meses e fez cerca de 20 mortos.
-0- PANA FAA/IS/MAR/IZ 09jan2017