PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa em consultas na Guiné-Conakry
Lomé, Togo (PANA) - Uma delegação da coligação dos 14 partidos políticos da oposição togolesa parte este sábado para Conakry, com vista a reunir-se com o Presidente Alpha Condé, um dos facilitadores da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a crise togolesa, soube a PANA de fontes próximas das formações políticas, em Lomé.
O convite endereçado à Coordenação da Coligação dos 14 pelo representante da CEDEAO, Garba Lompo, fala de "concertação" sem outros pormenores.
A crise sociopolítica que abala o Togo desde agosto de 2017 sobre reformas institucionais e constitucionais conheceu recentemente uma acalmia, em setembro passado, quando o Comité de Acompanhamento das Recomendações da CEDEAO fez propostas para uma continuação do processo eleitoral num impulso de inclusão, nomeadamente a recomposição da Comissão Nacional Independente (CENI) para que seja mais "inclusiva" e mais equitativa".
Mas desde então, uma batalha sobre o número de membros da oposição e o dos partidos extraparlamentares no seio da instituição encarregada das eleições criou um conflito que não permite encerrar a lista dos membros da oposição enquanto eleições legislativas estão previstas para 20 de dezembro.
Além desta questão, a oposição apelou às populações para que não faça o seu registo eleitoral, palavra de ordem mantida até ao fim da operação quarta-feira passada.
A oposição reclama igualmente pela libertação de todos os seus membros detidos durante a crise e promete começar novamente as reivindicações de rua.
São estas e outras divergências que o cofacilitador Alpha Condé, que gere a facilitação da crise com o seu homólogo do Gana, Nana Dankwa Akufo Addo, tentará resolver com a coligação dos 14 partidos políticos.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 27out2018
O convite endereçado à Coordenação da Coligação dos 14 pelo representante da CEDEAO, Garba Lompo, fala de "concertação" sem outros pormenores.
A crise sociopolítica que abala o Togo desde agosto de 2017 sobre reformas institucionais e constitucionais conheceu recentemente uma acalmia, em setembro passado, quando o Comité de Acompanhamento das Recomendações da CEDEAO fez propostas para uma continuação do processo eleitoral num impulso de inclusão, nomeadamente a recomposição da Comissão Nacional Independente (CENI) para que seja mais "inclusiva" e mais equitativa".
Mas desde então, uma batalha sobre o número de membros da oposição e o dos partidos extraparlamentares no seio da instituição encarregada das eleições criou um conflito que não permite encerrar a lista dos membros da oposição enquanto eleições legislativas estão previstas para 20 de dezembro.
Além desta questão, a oposição apelou às populações para que não faça o seu registo eleitoral, palavra de ordem mantida até ao fim da operação quarta-feira passada.
A oposição reclama igualmente pela libertação de todos os seus membros detidos durante a crise e promete começar novamente as reivindicações de rua.
São estas e outras divergências que o cofacilitador Alpha Condé, que gere a facilitação da crise com o seu homólogo do Gana, Nana Dankwa Akufo Addo, tentará resolver com a coligação dos 14 partidos políticos.
-0- PANA FAA/BEH/MAR/IZ 27out2018
