PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa denuncia "intromissão" da comunidade internacional
Lomé, Togo (PANA) - O líder da oposição togolesa, Jean-Pierre Fabre, criticou a comunidade internacional que acusa de querer "ditar a sua lei aos Togoleses", no quadro da actual crise política no país.
Fabre falava no termo de uma marcha realizada quinta-feira, para reclamar pelo regresso à Constituição de 1992, constatou a PANA no local.
"Nos somos nós. O exterior não vai ditar-nos a sua lei", frisou Jean-Pierre Fabre, comentando um comunicado conjunto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e do Gabinte das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS), apelando ao Governo togolês para "fixar uma data para a organização do referendo sobre o projeto de lei constitucional".
Para o líder opositor, o que os Togoleses exigem não é a organização de um referendo, "mas o regresso à Constituição de 1992 com as consequências daí decorrentes, quer dizer a patida de Faure Gnassingbé".
Por isso, insurgiu-se contra a CEDEAO que, segundo ele, é uma instituição "habituada a factos consumados e às transgressões".
"Para nós a CEDEAO não importa! Ela não vai ditar-nos ordens. Cabe aos Togoleses decidir o seu rumo", frisou, lembrando a "intervenção desastrosa" desta instituição na crise no Burkina Faso que conduziu à saída de Blaise Compaoré.
Quanto à União Africana, "pedimos que conheça a fundo o dossiê togolês antes de se pronunciar", exortou Fabre.
Quarta-feira, a CEDEAO, a UA e a UNOWAS divulgaram um comunicado conjunto em que convidam os atores políticos togoleses ao referendo e à contenção.
Este apelo suscitou a ira dos manifestantes de quinta-feira que erigueram barricadas, expulsaram dos mercados os comerciantes e obrigaram vendedores a fechar.
-0- PANA FAA/BEH/SOC/MAR/IZ 06out2017
Fabre falava no termo de uma marcha realizada quinta-feira, para reclamar pelo regresso à Constituição de 1992, constatou a PANA no local.
"Nos somos nós. O exterior não vai ditar-nos a sua lei", frisou Jean-Pierre Fabre, comentando um comunicado conjunto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e do Gabinte das Nações Unidas para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS), apelando ao Governo togolês para "fixar uma data para a organização do referendo sobre o projeto de lei constitucional".
Para o líder opositor, o que os Togoleses exigem não é a organização de um referendo, "mas o regresso à Constituição de 1992 com as consequências daí decorrentes, quer dizer a patida de Faure Gnassingbé".
Por isso, insurgiu-se contra a CEDEAO que, segundo ele, é uma instituição "habituada a factos consumados e às transgressões".
"Para nós a CEDEAO não importa! Ela não vai ditar-nos ordens. Cabe aos Togoleses decidir o seu rumo", frisou, lembrando a "intervenção desastrosa" desta instituição na crise no Burkina Faso que conduziu à saída de Blaise Compaoré.
Quanto à União Africana, "pedimos que conheça a fundo o dossiê togolês antes de se pronunciar", exortou Fabre.
Quarta-feira, a CEDEAO, a UA e a UNOWAS divulgaram um comunicado conjunto em que convidam os atores políticos togoleses ao referendo e à contenção.
Este apelo suscitou a ira dos manifestantes de quinta-feira que erigueram barricadas, expulsaram dos mercados os comerciantes e obrigaram vendedores a fechar.
-0- PANA FAA/BEH/SOC/MAR/IZ 06out2017