PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa convoca novas marchas de protesto esta semana
Lomé, Togo (PANA) - Uma coligação de 14 partidos da oposição togolesa convocou novas manifestações populares durante três dias, em todo o país, para exigir o regresso à Constituição de 1992, indica um comunicado transmitido à PANA, em Lomé.
De acordo com a coligação, as novas manifestações estão programadas para 29 e 30 de novembro corrente bem como 2 de dezembro próximo. Elas seguem-se às organizadas entre 16 e 18 deste mês e que tiveram uma ampla aderência popular.
Nos últimos dias, tiveram lugar contactos preliminares com potenciais mediadores da crise togolesa, incluindo o chefe de Estado do Gana, Nana Dankwa Akufo-Addo, e o atual presidente da União Africana (UA), o Guineense Alpha Condé, em Paris.
Apesar disso, as manifestações públicas continuam a ser a arma que a oposição pretende utilizar suficientemente para pesar nas próximas negociações com o poder instituído.
Além do retorno à Constituição de 1992, as reivindicações abarcam igualmente a revisão do quadro eleitoral e a introdução do direito de voto dos Togoleses da diáspora, por um lado, e, por outro, condenar fortemente recentes declarações do Presidente Faure Gnassingbé tidas como "irresponsáveis, odiosas e belicistas".
Trata-se de declarações feitas pelo chefe de Estado togolês perante "boinas vermelhas" no campo de Témédja, a 10 de novembro de 2017.
Denunciar "a repressão selvagem" das manifestações pacíficas públicas dos meses de agosto, setembro e outubro de 2017, que resultou em mortes, feridos e muitos exilados, e exigir a "cessação imediata" dos obstáculos ao exercício do direito constitucional de protesto em todo o território nacional" são outros objetivos das manifestações.
Togo, lembre-se, entra no quarto mês de contestações populares. Os partidos políticos manifestam-se quase semanalmente nas ruas da capital e do interior do país por "verdadeiras reformas" institucionais e constitucionais .
O balanço, após quatro meses de manifestações, é de mais de uma dezena mortos dos quais crianças e elementos das forças de segurança.
-0- PANA FAA/DIM/IZ 27nov2017
De acordo com a coligação, as novas manifestações estão programadas para 29 e 30 de novembro corrente bem como 2 de dezembro próximo. Elas seguem-se às organizadas entre 16 e 18 deste mês e que tiveram uma ampla aderência popular.
Nos últimos dias, tiveram lugar contactos preliminares com potenciais mediadores da crise togolesa, incluindo o chefe de Estado do Gana, Nana Dankwa Akufo-Addo, e o atual presidente da União Africana (UA), o Guineense Alpha Condé, em Paris.
Apesar disso, as manifestações públicas continuam a ser a arma que a oposição pretende utilizar suficientemente para pesar nas próximas negociações com o poder instituído.
Além do retorno à Constituição de 1992, as reivindicações abarcam igualmente a revisão do quadro eleitoral e a introdução do direito de voto dos Togoleses da diáspora, por um lado, e, por outro, condenar fortemente recentes declarações do Presidente Faure Gnassingbé tidas como "irresponsáveis, odiosas e belicistas".
Trata-se de declarações feitas pelo chefe de Estado togolês perante "boinas vermelhas" no campo de Témédja, a 10 de novembro de 2017.
Denunciar "a repressão selvagem" das manifestações pacíficas públicas dos meses de agosto, setembro e outubro de 2017, que resultou em mortes, feridos e muitos exilados, e exigir a "cessação imediata" dos obstáculos ao exercício do direito constitucional de protesto em todo o território nacional" são outros objetivos das manifestações.
Togo, lembre-se, entra no quarto mês de contestações populares. Os partidos políticos manifestam-se quase semanalmente nas ruas da capital e do interior do país por "verdadeiras reformas" institucionais e constitucionais .
O balanço, após quatro meses de manifestações, é de mais de uma dezena mortos dos quais crianças e elementos das forças de segurança.
-0- PANA FAA/DIM/IZ 27nov2017