PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa apela ao Exército para estar ao lado do povo
Lomé, Togo (PANA) - A coligação da oposição togolesa, numa declaração lida sábado à tarde aos numerosos militantes saídos à rua para as manifestações que reclamam pela demissão do Presidente Faure Gnassingbé, apelou às forças de defesa e segurança para estarem ao lado do povo na sua luta pela mudança, constatou a PANA no local, em Lomé.
« Vocês estão ao serviço da Nação. Vocês não devem colocar-se ao serviço dum partido, mas da Nação inteira. É desta forma que as forças de defesa e segurança serão unidas com a Nação. Contamos convosco para evitar as derrapagens, a agressão dos civis e as violações dos direitos humanos que os inimigos do povo poderão solicitar-vos.
« Vocês devem respeitar os civis assim como os civis devem respeitar-vos. Vocês não devem permitir que o zelo e os excessos de alguns de vocês manchem a imagem de toda a instituição e da nobre profissão que vocês escolheram”, sentenciou Komi Wolou, membro do Pacto Social para a Renovação (PSR), ao apresentar a declaração do dia dedicado especialmente às forças de defesa e segurança no termo da marcha.
A oposição que afirma encorajar e apoiar as forças de defesa e segurança nas suas missões, convidou-lhes a defender a integridade territorial, a proteção de pessoas e bens com o respeito pelas leis e « em conformidade com a Constituição togolesa ».
Brigitte Adjamagbo-Johnson, líder da Convenção Democrática dos Povos Africanos (CDPA), subscreveu estas mesmas mensagens, dizendo que sonha que o Exército togolês faça como no Zimbabwe, apelando aos militantes da oposição para oferecer rosas às forças de segurança, provando-lhes que a oposição não tem nada contra elas mas luta pela mudança e contra a ditadura que “nos escraviza todos há 50 anos”.
Na ocasião foram distribuídas flores e oferecidas às forças de segurança que enquadravam a marcha e que não se incomodaram em recebê-las, constatou a PANA no local.
Sábado último, terceiro dia da manifestação programada pela coligação da oposição, atraiu vários milhares de pessoas às ruas da capital togolesa para pressionar o poder a aceitar o regresso à Constituição de 1992.
Há três meses , lembre-se, a crise sociopolítica que vive o Togo a propósito das reformas institucionais e constitucionais acentuou-se, apesar do anúncio dum iminente diálogo entre a oposição e o partido no poder que continuam a irredutíveis nas suas posições.
-0- PANA FAA/BEH/FK/IZ 19nov2017
« Vocês estão ao serviço da Nação. Vocês não devem colocar-se ao serviço dum partido, mas da Nação inteira. É desta forma que as forças de defesa e segurança serão unidas com a Nação. Contamos convosco para evitar as derrapagens, a agressão dos civis e as violações dos direitos humanos que os inimigos do povo poderão solicitar-vos.
« Vocês devem respeitar os civis assim como os civis devem respeitar-vos. Vocês não devem permitir que o zelo e os excessos de alguns de vocês manchem a imagem de toda a instituição e da nobre profissão que vocês escolheram”, sentenciou Komi Wolou, membro do Pacto Social para a Renovação (PSR), ao apresentar a declaração do dia dedicado especialmente às forças de defesa e segurança no termo da marcha.
A oposição que afirma encorajar e apoiar as forças de defesa e segurança nas suas missões, convidou-lhes a defender a integridade territorial, a proteção de pessoas e bens com o respeito pelas leis e « em conformidade com a Constituição togolesa ».
Brigitte Adjamagbo-Johnson, líder da Convenção Democrática dos Povos Africanos (CDPA), subscreveu estas mesmas mensagens, dizendo que sonha que o Exército togolês faça como no Zimbabwe, apelando aos militantes da oposição para oferecer rosas às forças de segurança, provando-lhes que a oposição não tem nada contra elas mas luta pela mudança e contra a ditadura que “nos escraviza todos há 50 anos”.
Na ocasião foram distribuídas flores e oferecidas às forças de segurança que enquadravam a marcha e que não se incomodaram em recebê-las, constatou a PANA no local.
Sábado último, terceiro dia da manifestação programada pela coligação da oposição, atraiu vários milhares de pessoas às ruas da capital togolesa para pressionar o poder a aceitar o regresso à Constituição de 1992.
Há três meses , lembre-se, a crise sociopolítica que vive o Togo a propósito das reformas institucionais e constitucionais acentuou-se, apesar do anúncio dum iminente diálogo entre a oposição e o partido no poder que continuam a irredutíveis nas suas posições.
-0- PANA FAA/BEH/FK/IZ 19nov2017