PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição togolesa anula e marca novas manifestações
Lomé, Togo (PANA) - A oposição togolesa anulou a marcha de protesto prevista para esta quinta-feira e anunciou três dias de manifestações para a próxima semana, no quadro da sua luta pelo regresso à Constituição de 1992, soube quarta-feira a PANA de fontes partidárias.
A anulação da manifestação de quinta-feira foi justificada pela estratégia da oposição de organizar duas ou três manifestações por semana, com o objetivo de mostrar a determinação das forças políticas em mobilizar-se para a mudança e a alternância.
Durante um briefing com a imprensa, terça-feira à noite, em Lomé, a oposição reafirmou a sua vontade de "manter a pressão sobre o regime de Faure Gnassingbé" antes e durante o há muito esperado diálogo para os próximos dias.
Além disso, a coligação dos partidos da oposição condenou os eventos de sábado passado durante os quais forças de segurança em emboscada nos bairros norte da capital "molestaram militantes da oposição que regressavam às casas no fim do terceiro dia de manifestações".
Elas utilizaram gases lacrimogéneos e bastões para dispersar os militantes da oposição, fazendo um morto e vários outros feridos, depois de um acidente do camião que os transportava.
A oposição denuncia intimidações para fazer medo aos manifestantes, "como é de costume" no interior do país, nomeadamente nas cidades de Sokodé, Bafilo, Mango, Tchamba e Kara.
Há quatro meses, a oposição organiza manifestações no território nacional togolês para reclamar pelo regresso à Constituição de 1992 ou a partida de Faure Gnassingbé. Estas manifestações já fizeram cerca de 20 mortos.
Segunda-feira, durante a 18ª sessão do diálogo político Togo-União Europeia, a situação política no Togo e o próximo diálogo foram abordados, tendo a UE manifestado a sua vontade de estar ao lado do Togo, a apelando para um "diálogo construtivo e sereno com vista a uma saída rápida da crise atual".
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 06dez2017
A anulação da manifestação de quinta-feira foi justificada pela estratégia da oposição de organizar duas ou três manifestações por semana, com o objetivo de mostrar a determinação das forças políticas em mobilizar-se para a mudança e a alternância.
Durante um briefing com a imprensa, terça-feira à noite, em Lomé, a oposição reafirmou a sua vontade de "manter a pressão sobre o regime de Faure Gnassingbé" antes e durante o há muito esperado diálogo para os próximos dias.
Além disso, a coligação dos partidos da oposição condenou os eventos de sábado passado durante os quais forças de segurança em emboscada nos bairros norte da capital "molestaram militantes da oposição que regressavam às casas no fim do terceiro dia de manifestações".
Elas utilizaram gases lacrimogéneos e bastões para dispersar os militantes da oposição, fazendo um morto e vários outros feridos, depois de um acidente do camião que os transportava.
A oposição denuncia intimidações para fazer medo aos manifestantes, "como é de costume" no interior do país, nomeadamente nas cidades de Sokodé, Bafilo, Mango, Tchamba e Kara.
Há quatro meses, a oposição organiza manifestações no território nacional togolês para reclamar pelo regresso à Constituição de 1992 ou a partida de Faure Gnassingbé. Estas manifestações já fizeram cerca de 20 mortos.
Segunda-feira, durante a 18ª sessão do diálogo político Togo-União Europeia, a situação política no Togo e o próximo diálogo foram abordados, tendo a UE manifestado a sua vontade de estar ao lado do Togo, a apelando para um "diálogo construtivo e sereno com vista a uma saída rápida da crise atual".
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 06dez2017