PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana pede novas eleições no Zimbabwe
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O partido da oposição oficial sul-africana, Aliança Democrática (DA), considerou esta quinta-feira que a instabilidade no Zimbabwe é uma fonte de preocupação para todos os países africanos que defendem a democracia no continente, pelo que apelou para a realização de novas eleições gerais no país.
Esta declaração segue-se à tomada da capital zimbabweana, Harare, pelas Forças de Defesa do Zimbabwe (ZDF), ou Forças Armadas, desde o ínicio da semana, alegadamente "visando os criminosos" que rodeiam o Presidente Robert Mugabe.
A decisão de Mugabe de demitir o seu Vice-Presidente, Emmerson Mnangagwa, na semana passada, destapou as profundas dissensões que minam a ZANU-PF, o partido no poder fundado por Robert Mugabe.
O líder da DA, Mmusi Maimane, apelou para a organização de novas eleições no Zimbabwe "logo que possível para que o Presidente Mugabe se demita imediatamente".
"Isto permitirá ao povo do Zimbabwe escolher uma nova via para o seu país e libertar-se do regime tirânico de Robert Mugabe e da sua ZANU-PF. A verdadeira democracia consiste em aderir à vontade do povo, não aos arranjos e táticas internas dos movimentos de libertação", frisou.
Para Maimane, embora nunca se deva congratular-se com a ingerência das Forças Armadas na política, "é preciso notar que o pecado original que explica o fiasco do Zimbabwe reside na recusa do Governo sul-africano, sob a Presidência de Thabo Mbeki, de defender a democracia e fazer respeitar os resultados das eleições de 2008".
"O facto de ter permitido a Mugabe ficar no poder mesmo depois de ter perdido claramente as eleições semeou os grãos do que vemos hoje. A história ensina-nos que os movimentos de libertação inacabados não podem podem e não se questionam a si mesmos. A solução deve vir do exterior destes movimentos", concluiu.
-0- PANA CU/MA/NFB/IS/MAR/IZ 16nov2017
Esta declaração segue-se à tomada da capital zimbabweana, Harare, pelas Forças de Defesa do Zimbabwe (ZDF), ou Forças Armadas, desde o ínicio da semana, alegadamente "visando os criminosos" que rodeiam o Presidente Robert Mugabe.
A decisão de Mugabe de demitir o seu Vice-Presidente, Emmerson Mnangagwa, na semana passada, destapou as profundas dissensões que minam a ZANU-PF, o partido no poder fundado por Robert Mugabe.
O líder da DA, Mmusi Maimane, apelou para a organização de novas eleições no Zimbabwe "logo que possível para que o Presidente Mugabe se demita imediatamente".
"Isto permitirá ao povo do Zimbabwe escolher uma nova via para o seu país e libertar-se do regime tirânico de Robert Mugabe e da sua ZANU-PF. A verdadeira democracia consiste em aderir à vontade do povo, não aos arranjos e táticas internas dos movimentos de libertação", frisou.
Para Maimane, embora nunca se deva congratular-se com a ingerência das Forças Armadas na política, "é preciso notar que o pecado original que explica o fiasco do Zimbabwe reside na recusa do Governo sul-africano, sob a Presidência de Thabo Mbeki, de defender a democracia e fazer respeitar os resultados das eleições de 2008".
"O facto de ter permitido a Mugabe ficar no poder mesmo depois de ter perdido claramente as eleições semeou os grãos do que vemos hoje. A história ensina-nos que os movimentos de libertação inacabados não podem podem e não se questionam a si mesmos. A solução deve vir do exterior destes movimentos", concluiu.
-0- PANA CU/MA/NFB/IS/MAR/IZ 16nov2017