PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana pede maior firmeza contra Mugabe
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O partido da oposição oficial sul-africana, a Aliança Democrática (DA), instou o Presidente Kgalema Motlanthe a pôr definitivamente termo ao impasse actual na aplicação do acordo de partilha do poder entre o Governo e a oposição no Zimbabwe.
Este apelo foi lançado antes da realização, segunda-feira, duma reunião dos líderes da região em Harare com vista a relançar o acordo, que ainda não foi aplicado devido a divergências entre as duas partes.
A DA estima que Motlanthe não fez nada para se separar da "diplomacia discreta e ineficaz" de Thabo Mbeki para resolver a crise zimbabweana desde que o sucedeu como chefe de Estado da África do Sul e Presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
"A DA considera que o Presidente Motlanthe deve utilizar esta oportunidade para pressionar (o Presidente zimbabweano) Robert Mugabe a fim de que ele aplique, integralmente, as disposições do Acordo Político Global com efeito imediato, que ele tome medidas imediatas para impedir a agravação da crise humanitária no Zimbabwe, particularmente, a autorização das organizações humanitárias internacionais a um acesso ilimitado no Zimbabwe", declarou o porta- voz desta formação política, Tony Leon.
Segundo ele, Motlanthe falhou várias oportunidades de utilizar a sua influência para pôr termo aos sofrimentos suportados pela população do Zimbabwe.
"A nossa conivência contínua com o regime de Mugabe faz da África do Sul cúmplice dos seus crimes contra os direitos humanos e a liberdade no Zimbabwe", acusou Leon.
Em virtude do acordo facilitado pela SADC, o partido no poder e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) da oposição deviam formar um Governo de coligação e partilhar o poder.
Mas o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, acusou Mugabe de tentar monopolizar o poder ao manter o controlo de todos os Ministérios chaves e recusar-se a nomear responsáveis da oposição para cargos diplomáticos.
Motlanthe, Presidente em exercício da SADC, e o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, bem como o secretário executivo da SADC, Tomás Salamão, e o ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, facilitador do acordo de partilha do poder em nome da organização sub-regional da África Austral, estiveram reunidos segunda-feira na capital do Zimbabwe, Harare, para as últimas negociações sobre a crise pós-eleitoral prevalecente neste país.
Este apelo foi lançado antes da realização, segunda-feira, duma reunião dos líderes da região em Harare com vista a relançar o acordo, que ainda não foi aplicado devido a divergências entre as duas partes.
A DA estima que Motlanthe não fez nada para se separar da "diplomacia discreta e ineficaz" de Thabo Mbeki para resolver a crise zimbabweana desde que o sucedeu como chefe de Estado da África do Sul e Presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
"A DA considera que o Presidente Motlanthe deve utilizar esta oportunidade para pressionar (o Presidente zimbabweano) Robert Mugabe a fim de que ele aplique, integralmente, as disposições do Acordo Político Global com efeito imediato, que ele tome medidas imediatas para impedir a agravação da crise humanitária no Zimbabwe, particularmente, a autorização das organizações humanitárias internacionais a um acesso ilimitado no Zimbabwe", declarou o porta- voz desta formação política, Tony Leon.
Segundo ele, Motlanthe falhou várias oportunidades de utilizar a sua influência para pôr termo aos sofrimentos suportados pela população do Zimbabwe.
"A nossa conivência contínua com o regime de Mugabe faz da África do Sul cúmplice dos seus crimes contra os direitos humanos e a liberdade no Zimbabwe", acusou Leon.
Em virtude do acordo facilitado pela SADC, o partido no poder e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) da oposição deviam formar um Governo de coligação e partilhar o poder.
Mas o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, acusou Mugabe de tentar monopolizar o poder ao manter o controlo de todos os Ministérios chaves e recusar-se a nomear responsáveis da oposição para cargos diplomáticos.
Motlanthe, Presidente em exercício da SADC, e o seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, bem como o secretário executivo da SADC, Tomás Salamão, e o ex-Presidente sul-africano, Thabo Mbeki, facilitador do acordo de partilha do poder em nome da organização sub-regional da África Austral, estiveram reunidos segunda-feira na capital do Zimbabwe, Harare, para as últimas negociações sobre a crise pós-eleitoral prevalecente neste país.