PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana pede intervenção da UA na RD Congo
Cidade de Cabo, África do Sul (PANA) - A Aliança Democrática (DA), partido da oposição na África do Sul, apelou, segunda-feira, à União Africana (UA) a servir de mediadora para garantir o termo dos protestos sangrentos em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo (RDC), que custou a vida a 42 pessoas.
A DA declarou que o Governo sul-africano falhou ao não tomar uma posição numa altura em que a paz e a estabilidade estão comprometidas por uma causa democrática. "Não podemos ficar a olhar enquanto a democracia é violada para benefícios suspeitos duma pessoa", declarou o deputado Stevens Mokgalapa.
Os protestos seguiram-se a mudanças propostas à lei eleitoral que poderiam causar o adiamento das eleições presidenciais de 2016.
Os legisladores aprovaram no fim de semana passado uma nova versão da lei depois da retirada duma disposição que os opositores declararam que era destinada a prolongar o mandato do Presidente Joseph Kabila.
O Senado e a Assembleia Nacional adotaram a lei domingo e ela deve agora ser assinada pelo Presidente congolês.
A maioria no poder decidiu suprimir artigos da lei que exigiam a realização dum censo nacional antes das próximas eleições previstas para 2016. Contudo, é difícil saber se o procedimento vai restabelecer a paz no país, onde a Human Rights Watch acusou as forças de segurança congolesas de uso de força excessiva durante as manifestações e de destruição dos elementos de prova.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/MAR/TON 26 janvier 2015
A DA declarou que o Governo sul-africano falhou ao não tomar uma posição numa altura em que a paz e a estabilidade estão comprometidas por uma causa democrática. "Não podemos ficar a olhar enquanto a democracia é violada para benefícios suspeitos duma pessoa", declarou o deputado Stevens Mokgalapa.
Os protestos seguiram-se a mudanças propostas à lei eleitoral que poderiam causar o adiamento das eleições presidenciais de 2016.
Os legisladores aprovaram no fim de semana passado uma nova versão da lei depois da retirada duma disposição que os opositores declararam que era destinada a prolongar o mandato do Presidente Joseph Kabila.
O Senado e a Assembleia Nacional adotaram a lei domingo e ela deve agora ser assinada pelo Presidente congolês.
A maioria no poder decidiu suprimir artigos da lei que exigiam a realização dum censo nacional antes das próximas eleições previstas para 2016. Contudo, é difícil saber se o procedimento vai restabelecer a paz no país, onde a Human Rights Watch acusou as forças de segurança congolesas de uso de força excessiva durante as manifestações e de destruição dos elementos de prova.
-0- PANA CU/VAO/MTA/BEH/MAR/TON 26 janvier 2015