PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana denuncia financiamento público de jornal pró-governamental
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O partido da oposição oficial sul-africana, Aliança Democrática (DA), exigiu a abertura de uma investigação sobre as finanças do jornal
pró-governamental “The New Age” que acusa de beneficiar de fundos públicos.
A líder da DA, Helen Zille, confirmou quarta-feira ter escrito ao Presidente sul-africano Jacob Zuma para lhe pedir que designe uma comissão de inquérito neste sentido.
Contrariamente aos outros jornais, “The New Age” não foi auditorado pelo Gabinete de Auditoria da Circulação, o órgão que verifica o número de exemplares que um jornal vende.
Para além disso, o periódico registou a demissão de vários dos seus responsáveis.
Segundo Zille, o jornal é quase inteiramente financiado pelo dinheiro do contribuinte e 77 porcento das suas receitas publicitárias proviriam dos departamentos governamentais de província e do Governo nacional, bem como das entidades estatais.
Ela comparou este caso ao escândalo que implicou o jornal «The Citizen », sob o regime de apartheid, criado e financiado com o dinheiro público.
Os proprietários do jornal, criado há três anos, afirmam não ter nada a esconder.
O Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) rejeitou igualmente as acusações de Zille, quem o seu porta-voz, Jackson Mthembu, descreveu como « uma mentirosa, uma pessoa pouco fiável”.
Por outro lado, a DA anunciou o seu projeto de interrogar o primeiro-ministro de Gauteng, Nomvula Mokonyane, sobre um relatório que acusa os seus serviços de ter gasto cerca de 100 mil dólares americanos num único pequeno almoço organizado no ano passado pelo « The New Age ».
A animosidade entre Zille e o jornal iniciou-se na semana passada depois de esta última se retirar dos pequenos-almoços de negócios organizados pelo jornal, após a descoberta de que tais encontros eram financiados pelas empresas parapúblicas Transnet e Eskom.
Para ela, isto equivale a oferecer dinheiro público ao jornal, propriedade da família Gupta, uma rica família indiana que apoia o ANC e o Presidente Zuma.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/IBA/FK/IZ 31jan2013
pró-governamental “The New Age” que acusa de beneficiar de fundos públicos.
A líder da DA, Helen Zille, confirmou quarta-feira ter escrito ao Presidente sul-africano Jacob Zuma para lhe pedir que designe uma comissão de inquérito neste sentido.
Contrariamente aos outros jornais, “The New Age” não foi auditorado pelo Gabinete de Auditoria da Circulação, o órgão que verifica o número de exemplares que um jornal vende.
Para além disso, o periódico registou a demissão de vários dos seus responsáveis.
Segundo Zille, o jornal é quase inteiramente financiado pelo dinheiro do contribuinte e 77 porcento das suas receitas publicitárias proviriam dos departamentos governamentais de província e do Governo nacional, bem como das entidades estatais.
Ela comparou este caso ao escândalo que implicou o jornal «The Citizen », sob o regime de apartheid, criado e financiado com o dinheiro público.
Os proprietários do jornal, criado há três anos, afirmam não ter nada a esconder.
O Congresso Nacional Africano (ANC, no poder) rejeitou igualmente as acusações de Zille, quem o seu porta-voz, Jackson Mthembu, descreveu como « uma mentirosa, uma pessoa pouco fiável”.
Por outro lado, a DA anunciou o seu projeto de interrogar o primeiro-ministro de Gauteng, Nomvula Mokonyane, sobre um relatório que acusa os seus serviços de ter gasto cerca de 100 mil dólares americanos num único pequeno almoço organizado no ano passado pelo « The New Age ».
A animosidade entre Zille e o jornal iniciou-se na semana passada depois de esta última se retirar dos pequenos-almoços de negócios organizados pelo jornal, após a descoberta de que tais encontros eram financiados pelas empresas parapúblicas Transnet e Eskom.
Para ela, isto equivale a oferecer dinheiro público ao jornal, propriedade da família Gupta, uma rica família indiana que apoia o ANC e o Presidente Zuma.
-0- PANA CU/VAO/NFB/JSG/IBA/FK/IZ 31jan2013