PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana critica discurso presidencial sobre estado da nação
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Presidente sul-africano, Jacob Zum, sofreu vivas críticas da maior parte dos partidos da oposição depois do seu discurso à nação pronunciado quinta-feira à noite.
No seu discurso, Zuma diz que a África do Sul é hoje amplamente considerada como um modelo de progressos e apresenta uma lista das realizações dos Governos democráticos que se sucederam desde a ascensão de Mandela ao poder em 1994 que fazem do país "um lugar bom para, melhor que no passado".
Para a Aliança Democrática (DA, oposição oficial), Jacob Zuma não se debruçou bastante sobre o desemprego.
"As oportunidades de emprego são constituídas de substituições temporárias, enquanto são essenciais para a redução da pobreza, não podem substituir os empregos fixos engendrados pelo crescimento económico", considerou a líder da DA, Helen Zille.
Ela nota que o Presidente Zuma sublinhou que 500 mil novos empregos foram criados, o que está abaixo dos cinco milhões prometidos.
O líder do partido Inkatha Freedom, Mangosuthu Buthelezi, falou no mesmo sentido, sublinhando que o programa alargado dos trabalhos públicos que devia produzir milhões de empregos é "utópico".
Por seu turno, a diretora-geral-adjunta do AfriForum, Alana Bailey, considerou que se tratou dum discurso de autossatisfação para o partido no poder sem mostrar uma forte direção ou a aceitação da sua responsabilidade pelas dificuldades que minam o país.
Segundo ela, o AfriForum não considera o discurso como um passo em frente na via conducente a soluções viáveis e duradouras face às dificuldades do país.
"São simplesmente elogios do partido no poder nas vésperas de eleições, uma outra oportunidade para o Presidente Zuma mostrar uma liderança forte mal orientada", declarou Bailey.
A África do Sul vai às eleições a 7 de maio próximo.
-0- PANA CU/SEG/ASA/JSG/MAR/IZ 14fev2014
No seu discurso, Zuma diz que a África do Sul é hoje amplamente considerada como um modelo de progressos e apresenta uma lista das realizações dos Governos democráticos que se sucederam desde a ascensão de Mandela ao poder em 1994 que fazem do país "um lugar bom para, melhor que no passado".
Para a Aliança Democrática (DA, oposição oficial), Jacob Zuma não se debruçou bastante sobre o desemprego.
"As oportunidades de emprego são constituídas de substituições temporárias, enquanto são essenciais para a redução da pobreza, não podem substituir os empregos fixos engendrados pelo crescimento económico", considerou a líder da DA, Helen Zille.
Ela nota que o Presidente Zuma sublinhou que 500 mil novos empregos foram criados, o que está abaixo dos cinco milhões prometidos.
O líder do partido Inkatha Freedom, Mangosuthu Buthelezi, falou no mesmo sentido, sublinhando que o programa alargado dos trabalhos públicos que devia produzir milhões de empregos é "utópico".
Por seu turno, a diretora-geral-adjunta do AfriForum, Alana Bailey, considerou que se tratou dum discurso de autossatisfação para o partido no poder sem mostrar uma forte direção ou a aceitação da sua responsabilidade pelas dificuldades que minam o país.
Segundo ela, o AfriForum não considera o discurso como um passo em frente na via conducente a soluções viáveis e duradouras face às dificuldades do país.
"São simplesmente elogios do partido no poder nas vésperas de eleições, uma outra oportunidade para o Presidente Zuma mostrar uma liderança forte mal orientada", declarou Bailey.
A África do Sul vai às eleições a 7 de maio próximo.
-0- PANA CU/SEG/ASA/JSG/MAR/IZ 14fev2014