PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição sul-africana apresenta moção de censura contra Jacob Zuma
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Pela primeira vez desde o advento da democracia na África do Sul, oito partidos da oposição juntaram as suas forças quinta-feira para pedir uma moção censura contra o Presidente Jacob Zuma.
Os líderes dos diferentes partidos declararam, durante uma conferência de imprensa conjunta no Parlamento, que eles esperavam que o Presidente da Assembleia Nacional, Max Sisulu, reconheça a importância do seu requerimento, que se confrontou à oposição rude do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder.
Eles afirmam que esta moção era necessária pelas "más qualidades" de dirigente do Presidente Zuma.
O Partido Africano Democrático Cristão , a Organização Popular Azanian, o Congresso do Povo, a Aliança Democrática, a Frente da Liberdade, o Partido da Liberdade Inkatha (IFP), o Partido Democrático Cristão e o Movimento Democrático Unido delegaram o líder parlamentar da Aliança Parlamentar, Lindiwe Mazibuko, para apresentar a moção.
Segundo Mazibuko, os Sul-Africanos assistem à emergência dum Governo e dum país diferentes dos imaginados pelo Presidente Nelson Mandela e pelos que combateram para libertar a África do Sul da opressão e abriram a via a uma nova ordem democrática em 1994.
"A tragédia de Marikana, o escândalo de Nkandlagate, a incapacidade do Governo de distribuir cadernos de exercício e manuais aos alunos em Limpopo e no Cabo Oriental, a degradação da nota da África do Sul pelas duas grandes agências de notação, a irreverência crescente para a nossa Constituição e o nosso sistema judicial, o número crescente dos nossos cidadãos que devem enfrentar a indignadade do desemprego e a subida incontrolável da corrupção no serviço público - todos estes elementos indicam coletivamente que o nosso país faz face a uma falta de liderança e de visão", constatou.
O presidente do Parlamento, Max Sisulu, decidirá se a moção será apresentada à Assembleia Nacional.
Além disso, Mathole Motshekga, líder do ANC no Parlamento, qualificou a moção de "tática para atrair publicidade" e julgou "inaceitável que esta instituição perca o seu tempo com tolices de líderes da oposição que manifestamente não levam esta instituição a sério".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 09nov2012
Os líderes dos diferentes partidos declararam, durante uma conferência de imprensa conjunta no Parlamento, que eles esperavam que o Presidente da Assembleia Nacional, Max Sisulu, reconheça a importância do seu requerimento, que se confrontou à oposição rude do Congresso Nacional Africano (ANC), o partido no poder.
Eles afirmam que esta moção era necessária pelas "más qualidades" de dirigente do Presidente Zuma.
O Partido Africano Democrático Cristão , a Organização Popular Azanian, o Congresso do Povo, a Aliança Democrática, a Frente da Liberdade, o Partido da Liberdade Inkatha (IFP), o Partido Democrático Cristão e o Movimento Democrático Unido delegaram o líder parlamentar da Aliança Parlamentar, Lindiwe Mazibuko, para apresentar a moção.
Segundo Mazibuko, os Sul-Africanos assistem à emergência dum Governo e dum país diferentes dos imaginados pelo Presidente Nelson Mandela e pelos que combateram para libertar a África do Sul da opressão e abriram a via a uma nova ordem democrática em 1994.
"A tragédia de Marikana, o escândalo de Nkandlagate, a incapacidade do Governo de distribuir cadernos de exercício e manuais aos alunos em Limpopo e no Cabo Oriental, a degradação da nota da África do Sul pelas duas grandes agências de notação, a irreverência crescente para a nossa Constituição e o nosso sistema judicial, o número crescente dos nossos cidadãos que devem enfrentar a indignadade do desemprego e a subida incontrolável da corrupção no serviço público - todos estes elementos indicam coletivamente que o nosso país faz face a uma falta de liderança e de visão", constatou.
O presidente do Parlamento, Max Sisulu, decidirá se a moção será apresentada à Assembleia Nacional.
Além disso, Mathole Motshekga, líder do ANC no Parlamento, qualificou a moção de "tática para atrair publicidade" e julgou "inaceitável que esta instituição perca o seu tempo com tolices de líderes da oposição que manifestamente não levam esta instituição a sério".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 09nov2012