PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição retoma manifestações no Togo
Lomé, Togo (PANA) - A coligação dos 14 partidos políticos da oposição togolesa anunciou a retomada das manifestações suspensas durante dois meses para o diálogo, indica uma carta da oposição ao Ministério da Administração Territorial transmitida à PANA sábado, em Lomé.
Segundo o calendário estabelecido pela coligação, as manifestações estão previstas para quatro dias, designadamente 20, 21, 22 e 24 de março, em todo o território nacional.
Fontes próximas da coligação indicam que a retomada das manifestações visa protestar contra a continuação do processo eleitoral pelo Governo, enquanto o diálogo para solucionar a crise relativa às reformas institucionais e constitucionais esbarra contra aspetos constitucionais.
Além da continuação do processo eleitoral, a oposição pretende fazer pressão sobre o regime no poder que, segundo ela, bloqueia o diálogo no tocantes sobretudo à espinhosa reclamação do regresso à Constituição de 1992, que significa, imediatamente, que Faure Gnassingbé, atual chefe de Estado, já não pode disputar um novo mandato depois deste que termina em 2020.
Depois da segunda ronda do diálogo, a 23 de fevereiro último em Lomé, entre o regime no poder e a oposição, sob a facilitação do Presidente ganense, Nana Dankwa Akufo-Addo, as discussões estão num impasse, relativamente à questão muito sensível de Faure Gnassingbe não se candidatar às eleições presidenciais de 2020, terminado que será o seu terceiro e controverso mandato à frente do país.
A 6 de março corrente, uma delegação da oposição teve uma concertação com o facilitador em Accra, no Gana, que dissuadiu a coligação das manifestações a fim de levar a cabo discussões bilaterais com o regime no poder.
Mas desde então, as posições de ambas partes tornaram-se inconciliáveis sobre a questão da retirada do poder de Faure Gnassingbé, exigida pela oposição.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 17março2018
Segundo o calendário estabelecido pela coligação, as manifestações estão previstas para quatro dias, designadamente 20, 21, 22 e 24 de março, em todo o território nacional.
Fontes próximas da coligação indicam que a retomada das manifestações visa protestar contra a continuação do processo eleitoral pelo Governo, enquanto o diálogo para solucionar a crise relativa às reformas institucionais e constitucionais esbarra contra aspetos constitucionais.
Além da continuação do processo eleitoral, a oposição pretende fazer pressão sobre o regime no poder que, segundo ela, bloqueia o diálogo no tocantes sobretudo à espinhosa reclamação do regresso à Constituição de 1992, que significa, imediatamente, que Faure Gnassingbé, atual chefe de Estado, já não pode disputar um novo mandato depois deste que termina em 2020.
Depois da segunda ronda do diálogo, a 23 de fevereiro último em Lomé, entre o regime no poder e a oposição, sob a facilitação do Presidente ganense, Nana Dankwa Akufo-Addo, as discussões estão num impasse, relativamente à questão muito sensível de Faure Gnassingbe não se candidatar às eleições presidenciais de 2020, terminado que será o seu terceiro e controverso mandato à frente do país.
A 6 de março corrente, uma delegação da oposição teve uma concertação com o facilitador em Accra, no Gana, que dissuadiu a coligação das manifestações a fim de levar a cabo discussões bilaterais com o regime no poder.
Mas desde então, as posições de ambas partes tornaram-se inconciliáveis sobre a questão da retirada do poder de Faure Gnassingbé, exigida pela oposição.
-0- PANA FAA/IS/SOC/MAR/DD 17março2018