PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição retira-se de Comissão Eleitoral no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - Uma Aliança Democrática para a Mudança (ADC), composta por cerca de 10 partidos políticos da oposição, anunciou, segunda-feira, a sua retirada das operações de observação do recrutamento dos candidatos eleitores de 2015 para protestar contra a "indeferença" da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) sobre algumas irregularidades suscetíveis de adulterar as listas eleitorais.
A CENI é acusada de ignorar a distribuição "anárquica" pela administração de bilhetes de identidade que dão acesso ao recrutamento que seriam dados prioritariamente aos candidatos eleitores do círculo presidencial, denunciou o presidente da ADC, Léonce Ngendakumana, durante uma conferência de imprensa.
Os registos de inscrição dos candidatos eleitores são objeto de "manipulações" porque eles são guardados em casa pelos agentes recenseadores no termo da jornada de trabalho, indicou Léonce Ngendakumana.
A ADC pretende igualmente boicotar a reunião de avaliação que a CENI contava organizar em meados do recenseamento eleitoral que arrancou a 24 de novembro para terminar a 7 de dezembro próximo.
No entanto, a ADC tranquilizou que não pretendia boicotar as próximas eleições para não reeditar o precedente de 2010 quando a oposição se retirou da corrida eleitoral para protestar contra "fraudes massivas" sem fornecer provas tangíveis até agora.
As operações de recrutamento entraram segunda-feira na sua segunda e última semana num balanço mitigado de menos de um milhão de inscritos nos cadernos eleitorais, enquanto a CENI se baseia em projeções de cerca de quatro milhões e 200 mil candidatos eleitores potenciais para 2015.
-0- PANA FB/BEH/MAR/TON 02dezembro2014
A CENI é acusada de ignorar a distribuição "anárquica" pela administração de bilhetes de identidade que dão acesso ao recrutamento que seriam dados prioritariamente aos candidatos eleitores do círculo presidencial, denunciou o presidente da ADC, Léonce Ngendakumana, durante uma conferência de imprensa.
Os registos de inscrição dos candidatos eleitores são objeto de "manipulações" porque eles são guardados em casa pelos agentes recenseadores no termo da jornada de trabalho, indicou Léonce Ngendakumana.
A ADC pretende igualmente boicotar a reunião de avaliação que a CENI contava organizar em meados do recenseamento eleitoral que arrancou a 24 de novembro para terminar a 7 de dezembro próximo.
No entanto, a ADC tranquilizou que não pretendia boicotar as próximas eleições para não reeditar o precedente de 2010 quando a oposição se retirou da corrida eleitoral para protestar contra "fraudes massivas" sem fornecer provas tangíveis até agora.
As operações de recrutamento entraram segunda-feira na sua segunda e última semana num balanço mitigado de menos de um milhão de inscritos nos cadernos eleitorais, enquanto a CENI se baseia em projeções de cerca de quatro milhões e 200 mil candidatos eleitores potenciais para 2015.
-0- PANA FB/BEH/MAR/TON 02dezembro2014
