PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição renuncia a diálogo nacional mas exige referendo no Quénia
Nairobi, Quénia (PANA) – O principal partido da oposição queniana, a Coligação para a Reforma e Democracia (CORD), renunciou às suas exigências para um diálogo nacional, mas reclama doravante por um referendo.
A CORD, liderada pelo antigo primeiro-ministro Raila Odinga, declarou durante uma manifestação realizada em Nairobi que se esforçará para a formação dum comité encarregue de recolher um milhão de assinaturas no país com vista a propor questões referendárias.
Esta decisão foi tomada pelo principal partido da oposição queniana na sequência da recusa do Governo de demonstrar a sua vontade e a sua disponibilidade para um diálogo nacional.
« Decidimos criar uma Comissão Nacional sobre o Referendo (NRC) para preparar as populações quenianas para a realização dum referendo nacional sobre os problemas críticos com os quais o país está confrontado », anunciou o senador Boni Khalwale.
« Pediremos à Comissão Nacional sobre o Referendo para garantir que haja uma participação máxima das populações do Quénia em todo o território nacional neste processo para a realização dum referendo nacional incitando-as a tomar parte na elaboração das questões referendárias, na recolha e na mobilização de um milhão de assinaturas à escala nacional para iniciar tal referendo », acrescentou.
A oposição queniana criou, por outro lado, um movimento denominado Okoa Quénia (OK). OKOA é uma palavra Swahili que significa salvar.
A CORD pede há vários dias a realização dum diáliogo nacional com o partido no poder, a Coligação do Jubileu dirigida pelo Presidente Uhuru Kenyatta, para abordar as questões e os problemas com os quais o país está confrontado.
A este propósito, o Governo do Quénia teve uma reação dividida. O Presidente Kenyatta deu o seu aval para o diálogo, enquanto o seu Vice-Presidente, William Ruto, declarou que o Governo não está pronto para dialogar com dignitários não eleitos.
Na sequência das pressões em massa da ala dura do partido no poder, o Presidente Kenyatta mudou de opinião e excluiu qualquer ideia de diálogo nacional.
Além de Raila Odinga, ex-primeiro-ministro do Quénia, os outros responsáveis do principal partido da oposição queniana, a CORD, são o antigo Vice-Presidente Kalozo Musyoka, bem como o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e atual senador Moses Wetangula.
-0- PANA DJ/SEG /BAD/FK/TON 8junho2014
A CORD, liderada pelo antigo primeiro-ministro Raila Odinga, declarou durante uma manifestação realizada em Nairobi que se esforçará para a formação dum comité encarregue de recolher um milhão de assinaturas no país com vista a propor questões referendárias.
Esta decisão foi tomada pelo principal partido da oposição queniana na sequência da recusa do Governo de demonstrar a sua vontade e a sua disponibilidade para um diálogo nacional.
« Decidimos criar uma Comissão Nacional sobre o Referendo (NRC) para preparar as populações quenianas para a realização dum referendo nacional sobre os problemas críticos com os quais o país está confrontado », anunciou o senador Boni Khalwale.
« Pediremos à Comissão Nacional sobre o Referendo para garantir que haja uma participação máxima das populações do Quénia em todo o território nacional neste processo para a realização dum referendo nacional incitando-as a tomar parte na elaboração das questões referendárias, na recolha e na mobilização de um milhão de assinaturas à escala nacional para iniciar tal referendo », acrescentou.
A oposição queniana criou, por outro lado, um movimento denominado Okoa Quénia (OK). OKOA é uma palavra Swahili que significa salvar.
A CORD pede há vários dias a realização dum diáliogo nacional com o partido no poder, a Coligação do Jubileu dirigida pelo Presidente Uhuru Kenyatta, para abordar as questões e os problemas com os quais o país está confrontado.
A este propósito, o Governo do Quénia teve uma reação dividida. O Presidente Kenyatta deu o seu aval para o diálogo, enquanto o seu Vice-Presidente, William Ruto, declarou que o Governo não está pronto para dialogar com dignitários não eleitos.
Na sequência das pressões em massa da ala dura do partido no poder, o Presidente Kenyatta mudou de opinião e excluiu qualquer ideia de diálogo nacional.
Além de Raila Odinga, ex-primeiro-ministro do Quénia, os outros responsáveis do principal partido da oposição queniana, a CORD, são o antigo Vice-Presidente Kalozo Musyoka, bem como o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e atual senador Moses Wetangula.
-0- PANA DJ/SEG /BAD/FK/TON 8junho2014