PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição rejeita resultados de presidenciais na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - O Fórum Nacional para a Democracia e Unidade (FNDU), um coletivo composto por partidos políticos, centrais sindicais e personalidades independentes, rejeitou, numa declaração publicada sexta-feira, os resultados das eleições presidenciais de 21 de junho ultimo na Mauritânia por "ausência de fundamento democrático e de legitimidade".
O FNDU considera que a etapa do escrutínio presidencial de 2014 na Mauritânia terá por efeito "prolongar a crise política num país que permanece sob a dominação dum regime autocrático cuja natureza não mudou".
Ele acusa o regime no poder de ter levado a cabo uma campanha eleitoral "sobre fundo de generalização de roubos (iniciativas de apoio), extorsão de bens públicos, mobilização de altos responsáveis das forças armadas e de segurança, de empresários e dos Oulémas (líderes religiosos) em benefício dum candidato que apenas tinha como programa ofensas contra o FNDU".
Para o grupo, "o golpe de Estado eleitoral de sábado 21 de junho torna impossível qualquer ideia de alternância pelas urnas no regime de Mohamed Ould Abdel Aziz, abrindo perigosamente a via a todas as formas de instabilidade".
Lembrando as boas disposições demonstradas para a abertura de diálogo com o poder para criar as condições de eleições presidenciais consensuais e transparentes, o Fórum rejeita a responsabilidade do fracasso das negociações no regime do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz.
Em abril passado, uma tentativa de estabelecer um diálogo entre o poder e a oposição revelou-se infrutuosa e os diferentes protagonistas rejeitaram a responsabilidade pelo fracasso.
As eleições presidenciais de 21 de junho, boicotadas pela oposição histórica, foram ganhas pelo Presidente cessante, Mohamed Ould Abdel Aziz, com mais de 81 porcento dos sufrágios.
A taxa de participação comunicada pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e contestada pela oposição ultrapassa 52 porcento.
-0- PANA SAS/IS/IBA/MAR/TON 27junho2014
O FNDU considera que a etapa do escrutínio presidencial de 2014 na Mauritânia terá por efeito "prolongar a crise política num país que permanece sob a dominação dum regime autocrático cuja natureza não mudou".
Ele acusa o regime no poder de ter levado a cabo uma campanha eleitoral "sobre fundo de generalização de roubos (iniciativas de apoio), extorsão de bens públicos, mobilização de altos responsáveis das forças armadas e de segurança, de empresários e dos Oulémas (líderes religiosos) em benefício dum candidato que apenas tinha como programa ofensas contra o FNDU".
Para o grupo, "o golpe de Estado eleitoral de sábado 21 de junho torna impossível qualquer ideia de alternância pelas urnas no regime de Mohamed Ould Abdel Aziz, abrindo perigosamente a via a todas as formas de instabilidade".
Lembrando as boas disposições demonstradas para a abertura de diálogo com o poder para criar as condições de eleições presidenciais consensuais e transparentes, o Fórum rejeita a responsabilidade do fracasso das negociações no regime do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz.
Em abril passado, uma tentativa de estabelecer um diálogo entre o poder e a oposição revelou-se infrutuosa e os diferentes protagonistas rejeitaram a responsabilidade pelo fracasso.
As eleições presidenciais de 21 de junho, boicotadas pela oposição histórica, foram ganhas pelo Presidente cessante, Mohamed Ould Abdel Aziz, com mais de 81 porcento dos sufrágios.
A taxa de participação comunicada pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) e contestada pela oposição ultrapassa 52 porcento.
-0- PANA SAS/IS/IBA/MAR/TON 27junho2014