PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Oposição radical diz-se aberta ao diálogo na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA)- O Fórum para a Unidade e Democracia (FUD, oposição radical) na Mauritânia declarou-se domingo em Nouakchott aberto ao diálogo político, condicionando no entanto a sua participação à realização de eleições presidenciais livres, democráticas e transparentes, soube-se de fonte oficial no local.
Numa declaração adotada domingo à noite no termo das suas reuniões organizadas de 28 de fevereiro a 02 de março em Nouakchott, o FUD exige "uma supervisão política credível que garanta a neutralidade do Estado e atributos do poder público".
Esta neutralidade, a seu ver, pressupõe nomeadamente a formação dum Governo de Amplo Consenso, a instalação de novas instituições eleitorais e uma preparação técnica suficiente.
As condições assim descritas permitirão a participação da chamada "oposição radical" nas próximas eleições presidenciais previstas para junho a julho próximos e tirar a Mauritânia da crise em que está mergulhada há vários anos, de acordo com o mesmo movimento.
O fórum declarou-se nomeadamente "favorável a um diálogo político entre todas as forças da nação".
Este movimento agrupa os partidos políticos saídos da Coordenação da Oposição Democrática (COD) e da Aliança Patriótica (AP), dois coletivos responsáveis pelo boicote das eleições legislativas e municipais de novembro e dezembro de 2013.
Dele fazem igualmente parte a Coligação para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul), que participou nessas eleições; organizações da sociedade civil; centrais sindicais; personalidades independentes e organizações de jovens.
Desde janeiro de 1992, todos os escrutínios presidenciais organizados na Mauritânia foram contestados por fraudes, exceto as duas voltas das presidenciais de março de 2007.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/DD 3março2014
Numa declaração adotada domingo à noite no termo das suas reuniões organizadas de 28 de fevereiro a 02 de março em Nouakchott, o FUD exige "uma supervisão política credível que garanta a neutralidade do Estado e atributos do poder público".
Esta neutralidade, a seu ver, pressupõe nomeadamente a formação dum Governo de Amplo Consenso, a instalação de novas instituições eleitorais e uma preparação técnica suficiente.
As condições assim descritas permitirão a participação da chamada "oposição radical" nas próximas eleições presidenciais previstas para junho a julho próximos e tirar a Mauritânia da crise em que está mergulhada há vários anos, de acordo com o mesmo movimento.
O fórum declarou-se nomeadamente "favorável a um diálogo político entre todas as forças da nação".
Este movimento agrupa os partidos políticos saídos da Coordenação da Oposição Democrática (COD) e da Aliança Patriótica (AP), dois coletivos responsáveis pelo boicote das eleições legislativas e municipais de novembro e dezembro de 2013.
Dele fazem igualmente parte a Coligação para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul), que participou nessas eleições; organizações da sociedade civil; centrais sindicais; personalidades independentes e organizações de jovens.
Desde janeiro de 1992, todos os escrutínios presidenciais organizados na Mauritânia foram contestados por fraudes, exceto as duas voltas das presidenciais de março de 2007.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/DD 3março2014